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    ‘Fazer o Bem Tá Na Moda’ leva oportunidade para mulheres saírem da vulnerabilidade social

    Campanha da Secretaria de Justiça e Cidadania do DF promove consciência financeira e oportunidade de empreendedorismo

    Produtos doados por mulheres que já possuem independência financeira viram uma oportunidade de outras mulheres saírem da vulnerabilidade social. Essa é a proposta da Campanha Fazer o Bem Tá na Moda, da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), que apresenta um ciclo de prosperidade, onde 200 mulheres do DF são convidadas a montar, cada uma, uma bolsa com produtos em bom estado, que, normalmente, elas se desapegam ao final de todo ano, como roupas, sapatos, acessórios, joias e bijuterias.

    Cada uma dessas sacolas será doada a outra mulher que terá a oportunidade de comercializar estes produtos. A seleção dessas 200 mulheres será feita através de parceria com o Grupo Cirandinha e Instituto Proeza, que trabalham com público feminino em situação de vulnerabilidade social e ações voltadas ao empreendedorismo.

    A entrega das bolsas será no dia 12 de novembro, às 16 horas, no Basic Collection, na QI 11 do Lago Sul. Após, receberem as bolsas vazias, as mulheres que farão as doações terão uma semana para devolver, no mesmo local, os produtos selecionados. De acordo com a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, a campanha é uma forma de enriquecer o empreendedorismo feminino e a liberdade financeira de mulheres em situação de vulnerabilidade através da solidariedade. “Tudo começa com a primeira oportunidade. E essas mulheres, através do desapego anual que elas praticam, estão promovendo consciência financeira e oportunidade de empreendedorismo”, disse.

    A campanha vai envolver 100 mulheres das regiões do Recanto das Emas e do Riacho Fundo II que serão selecionadas pelo Instituto Proeza. Ao invés de venderem os itens das bolsas individualmente, as mulheres do instituto decidiram se unir e realizar um bazar coletivo: o “Brechó Entrelaçando Vidas”. Já o Grupo Cirandinha vai escolher 100 mulheres de Santa Maria que não podem trabalhar, porque são mães ou parentes de pessoas com deficiência. Neste caso, por poderem se ausentar de casa, cada uma, receberá a sua bolsa e buscará a melhor forma de utilizar os produtos que lá estiverem.

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