O governador Ibaneis Rocha (MDB) pretende estender o modelo de gestão do Hospital de Base, que permite compras sem licitação e contratações pelo regime celetista, a grande parte da rede pública de saúde. Conforme projeto de lei encaminhado à Câmara Legislativa nesta quinta-feira (17/01), além de Hospitais Regionais e Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), serão administrados por serviço social autônomo o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e as Unidades de Referência Distrital (URD). As mudanças devem começar pelo Hospital Regional de Santa Maria e pelas UPAs.
O Instituto Hospital de Base (IHBDF) administra a maior unidade hospitalar da capital desde janeiro de 2018, de acordo com lei sancionada por Rodrigo Rollemberg (PSB). A proposta de Ibaneis prevê que a entidade sem fins lucrativos passe a se chamar Organização Hospitalar do Distrito Federal (OHDF).
Devido à alteração, o estatuto do IHBDF será revisado e processado em um prazo de 60 dias, contado a partir da sanção da lei. Por meio da celebração de contratos de gestão, pouco a pouco, as unidades de saúde que passarem a ser geridas pela Organização Hospitalar deixarão de integrar a Secretaria de Saúde. Ou seja, a entidade será responsável pela gestão do orçamento, compra de insumos, manutenção de aparelhos e pelas contratações de cada uma delas.