No âmbito empresarial, uma forma de fazer parte dessa transformação e beneficiar a sociedade é o uso de incentivo fiscal para projetos sociais
As discussões sobre projetos e ações sociais tomaram proporções significativas e geram grandes transformações. No âmbito empresarial, uma forma de fazer parte dessa transformação e beneficiar a sociedade é o uso de incentivo fiscal para projetos sociais, que ocorre quando empresas destinam parte de seus impostos para Organizações da Sociedade Civil e, dessa forma, fortalecem a atuação dessas entidades em prol da comunidade.
Para a Yabá Consultoria, empresa especializada em desenvolver projetos de impacto social nas áreas de saúde, cultura e educação para empresas, a maioria das empresas utilizam os incentivos fiscais para promover o desenvolvimento sociocultural. Segundo a consultoria, foram aproximadamente 2 bilhões de reais investidos nesse setor nos últimos anos.
“O investimento social estratégico, ao priorizar a expansão do impacto social e inclusive utilizando as leis de incentivo fiscal, tem contribuído para promover uma transformação na sociedade brasileira. Esse tipo de investimento direciona recursos públicos para projetos e iniciativas que beneficiam à população, especialmente aquelas em situação de vulnerabilidade social ou cujos os direitos estejam violados, que é caso de ações em favor da promoção dos direitos da criança, adolescente e idoso”, avalia Andrea Moreira, CEO da Yabá.
Um dos projetos é o Coletivo Pink, iniciativa da Pfizer em parceria com as principais associações de pacientes que atuam na área de oncologia. A iniciativa tem o propósito de levar informação de qualidade à sociedade e às mulheres que vivem com câncer de mama e câncer de mama metastático de uma forma leve e ao integrar a arte e saúde o alcance, o engajamento social e conscientização em relação ao tema é potencializado.
A edição 2024 do projeto apresentou a exposição “Mulheres que transformam o Viver com Câncer de Mama na Ciência e na Sociedade”, na Estação Palmeiras-Barra Funda da CPTM, em São Paulo. Neste ano, não apenas sobre o câncer de mama foi debatido, mas também outros quatro tipos de câncer mais frequentes entre as brasileiras: pele, colorretal, pulmão e útero.
“Desenvolver iniciativas de transformação social como o ‘Coletivo Pink’ não é apenas uma questão de responsabilidade, é uma forma de fortalecer o propósito da empresa e garantir sua relevância a longo prazo. Quando as organizações se conectam com causas que afetam diretamente a sociedade, como saúde, educação e meio ambiente, elas ampliam seu alcance e criam um legado que transcende os resultados financeiros”, afirma Andrea.
O Coletivo Pink existe há 5 anos e acolhe iniciativas culturais aprovadas via Lei Federal de Incentivo à Cultura contribuindo, assim, para a integração entre a saúde e a arte para potencializar o engajamento social e sensibilização da sociedade para o tema do câncer de mama por meio de diferentes atividades, entre elas, exposições, dezenas de oficinas temáticas, intervenções teatrais, shows e sessões de cinema ao livre.