Os gestores públicos rapidamente apresentaram um pedido ao presidente do TJDFT, com o fim de obstar os efeitos da decisão que determinou a suspensão da execução do contrato. O pedido de suspensão da segurança é uma medida judicial cabível quando existir, por exemplo, risco de lesão ao patrimônio público. A medida não foi acolhida pelo Tribunal, que entendeu que a decisão de primeiro grau estava corretíssima. Confira o andamento do pedido de suspensão de segurança aqui.
A ação judicial intentada pelo Ministério Público lança suspeitas acerca do milionário contrato, que, vale lembrar, foi subscrito na gestão Leonardo Prudente, o mesmo parlamentar que guarda dinheiro na meia, conhecido aqui no Blog como o Gatuno de meias.
Pois bem, as suspeitas não são desarrazoadas.
O Ministério Público Federal, em 2007, questionou contrato similar celebrado entre a empresa Agnelo Pacheco Criação e Propaganda LTDA e o INCRA – Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária. Veja notícia a respeito aqui. A conotação criminosa do fato, segundo o MPF, redundou na instauração de inquérito policial junto ao STF, tendo Raul Jungmann como indiciado. Calha informar que o processo será extinto por força da prescrição, conforme se vê no andamento do processo no portal do STF e que pode ser acessado aqui, mas a ação de improbidade administrativa continua tramitando. Confira o andamento processual aqui.
De fato, tudo quanto envolve dinheiro público parece suspeito. Milhões parecem moedinhas nas mãos improbas.
Fonte: blog do andre de moura