M BRASIL, AGNELO, VIGILANTE E A NOTA DO BRASíLIA EM OFF

NOTA DO BRASÍLA EM OFF
Nesta semana, o deputado Chico Vigilante jogou toda sua ira nos veículos de imprensa, pela cobertura da notícia o envolvendo no suposto esquema de doações da empresa de fachada M Brasil. O nosso Blog foi duramente atacado através de “Nota de Repúdio” escrita pelo deputado e divulgada em vários Blogs da cidade. Os termos da Nota refletem o espírito nada democrático do parlamentar. Fomos chamados de “canalhas e covardes” e advertidos por uma eventual investigação por parte da Secretaria de Segurança Pública do DF, já que o deputado diz ter encaminhado expediente ao secretário Sandro Avelar Torres, pedindo providências.
Faz parte da nossa linha editorial, sempre que possível, comentar ou mesmo analisar matérias de outras fontes jornalísticas. Pelo visto, a nossa análise não foi do seu agrado.
Lembramos ao deputado Chico Vigilante, que o Blog apenas reproduziu a matéria de iniciativa do Jornal de Brasília. Aliás, o deputado não se defendeu das acusações de ter recebido 100 mil reais da suposta empresa, apenas tentou desqualificar o dono do jornal, Marcos Lombardi, e levou a discussão para outro terreno: o Cartel de Combustível, do qual, segundo o deputado, o senhor Lombardi é integrante.
Esbravejar, deputado, não adianta. O fato é que o senhor está sendo alvo de uma denúncia, que tem conotações de verossimilhanças. E a sociedade e, sobretudo, os seus eleitores, esperam uma resposta plausível sobre as estranhas doações que o senhor recebeu na sua campanha eleitoral em 2010. Até agora o senhor nada explicou sobre o conteúdo da matéria.
Quem acompanha a história política do deputado, o vê sempre como uma pessoa de coragem, que denuncia os malfeitores, a corrupção e os descasos na Administração Pública. Por isso a palavra “Vigilante” foi incorporada ao seu nome. Antes era apenas creditada à sua categoria. O governo de Agnelo Queiroz também merece ser “vigiado”. É uma pena que o deputado não use essa coragem, quando se trata dos governos de seu partido, o PT.  A sociedade perde pela ausência de suas denúncias, como bem fazia nos governos anteiores.
A atitude do deputado de solicitar ao secretário de Segurança Pública que nos investigue é louvável. Não temos nada a temer, pois não o caluniamos, não o difamamos e, tampouco, o injuriamos. Da nossa parte não houve crime. Se o parlamentar entende que matérias jornalísticas, o direito de opinião e a liberdade de imprensa são crimes, o que pensar, então, de doações suspeitas, que muitos políticos recebem para abastecer suas campanhas eleitorais? Ele mesmo representou contra a deputada Celina Leão para que a Câmara Legislativa a investigasse sobre o esquema fraudulento envolvendo, também, a deputada Jaqueline Roriz.
O Caso é mesmo de polícia. Tanto que o senhor Procurador Eleitoral, Dr. Renato Brill, disse que irá acionar, com base nas reportagens do JBr e, agora, da revista ÉPOCA, a Polícia Federal e a Procuradoria do Rio de Janeiro para que procedam uma investigação sobre o suposto esquema montado pela empresa M Brasil.
Quanto ao pedido do deputado para que nos investigue, certamente, a maioria do povo imagina que a Secretaria de Segurança deveria estar mais preocupada com a violência que toma conta do Distrito Federal a ter que desviar o seu foco para “caçar” os críticos do deputado.
Fonte: Brasília em OFF

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