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    MANIFESTO DA ALTERCOM À SOCIEDADE BRASILEIRA

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    A realidade dos meios de comunicação no Brasil aponta, cada vez mais, para dois
    tipos de concentração: o da informação e o das verbas publicitárias.
    O maior anunciante público do país, o governo federal, em 2013 investiu 2,3
    bilhões de reais em publicidade. Desse total, 1,5 bilhão foi para TV; 309 milhões para
    jornais e revistas; 176 milhões para rádio; 139 milhões para Internet e 176 milhões em
    outras mídias. Do montante investido em TV, 1,3 bilhões (86%) foram
    direcionados para as cinco grandes redes de sinal aberto, sendo que só a Globo ficou
    com cerca de 570 milhões.
    Diante desta realidade é forte a tendência ao oligopólio e ao monopólio, bem como a
    concentração simbólica do pensamento, o que dificulta a manifestação da pluralidade
    de opiniões. Isto afeta diretamente o direito à liberdade de expressão e o
    fortalecimento da democracia brasileira.
    A Conferência Nacional da Comunicação – Confecom – e os esforços de
    sistematização do Fórum Nacional de Democratização da Comunicação (FNDC),
    apontam para a necessidade de uma regulamentação das comunicações: “a legislação
    brasileira no setor das comunicações, não está adequada aos padrões internacionais de
    liberdade de expressão e não contempla questões atuais, como as inovações

     

     

    Fonte: Blog do Ataide

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