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    Minha Casa Minha Vida: a partir de maio, novas regras do programa facilitarão a conquista da casa própria para quem ganha até 12 mil

    Daniel Claudino, especialista em mercado imobiliário, analisa as implicações do aumento da faixa de renda contemplada pelo programa, que deve expandir seu alcance para a classe média

    O ministro das Cidades, Jader Filho, anunciou a ampliação do programa Minha Casa, Minha Vida para famílias com renda mensal de até 12 mil reais. A nova faixa do programa, que começa a valer em 2 de maio, permite o financiamento de imóveis de maior valor – chegando a R$500 mil –  com prazos de pagamento estendidos e juros abaixo do mercado. Segundo o ministro, a meta é realizar a entrega de aproximadamente 3 milhões de imóveis até o próximo ano.

    O Minha Casa, Minha Vida,  que se destina a facilitar a aquisição de propriedades para cidadãos em maior vulnerabilidade socioeconômica, já contemplou diferentes faixas de renda, que atualmente chegam a R$8 mil. Para Daniel Claudino, especialista em mercado imobiliário, o novo teto de financiamento traz possibilidades de aquecimento para o setor: “além de abrigar um número maior de pessoas, o decreto traz enorme estímulo para construtoras e incorporadoras, que enfrentam momentos difíceis em função da alta da taxa básica de juros”.

    Reformulado pelo Governo Federal há dois anos, o Minha Casa, Minha Vida acumulava quase 700 mil novos financiamentos até o final de 2024, sendo 40% deles celebrados por núcleos familiares de baixa renda – com ganhos de até R$2840.

    Ainda segundo Claudino, as inovações do Ministério representam um grande avanço em termos sociais e econômicos. “Com mais unidades habitacionais construídas, há mais acessibilidade financeira a imóveis. A questão que fica no ar é por quanto tempo as medidas ficarão em vigor, por se tratar de um decreto que regulamenta uma situação transitória”, conclui.

    Entendendo as mudanças

    Em sua configuração atual, o programa contempla cidadãos divididos em três grupos, que variam segundo a renda mensal de cada núcleo familiar e que podem designar unidades habitacionais tanto em regiões urbanas quanto rurais – neste último caso, leva-se em conta a renda anual.

    A partir de maio, com a criação da quarta faixa de benefício, ficará marcada a inclusão da classe média na iniciativa governamental. Além disso, serão modificadas as taxas de juros atreladas às prestações, que podem ir até 4,75% ao ano, conforme dados do Ministério das Cidades.

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