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    Na Varanda Rodrigo Janot ganhou, mas corre o risco de ser preterido

    Há poucos dias do término do mandato de Roberto Gurgel, a demora na divulgação do nome do novo Procurador-Geral da República vem gerando grande especulação.

     

     

    Comenta-se que a tradição da nomeação do primeiro colocado na lista tríplice indicada pelos integrantes da Associação Nacional dos Procuradores da República  corre o risco de não ser respeitada.

    Desde que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi eleito para o seu primeiro mandato, quando foi escolhido ex-procurador-geral da República Cláudio Fonteles, os governos do PT têm seguido a escolha feita pela ANPR, nomeando sempre para o cargo o primeiro da lista.

    Políticos sob investigação temem que com a quebra do “compromisso” a caneta pese mais rapidamente contra eles. …

    A presidente Dilma Rousseff, não é obrigada a seguir as indicações feitas pela ANPR. O escolhido substituirá, a partir de agosto, o atual procurador-geral Roberto Gurgel e ficará no cargo até agosto de 2015.

    O subprocurador-geral da República Rodrigo Janot ficou em primeiro lugar na votação realizada em abril passado para compor a lista tríplice feita pela Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) para o cargo de procurador-geral. Janot alcançou 511 votos, seguido pelas subprocuradoras Ela Wiecko, com 457, e Deborah Duprat com 445.

    O novo chefe da Procuradoria-Geral da República (PGR), deverá ter como um dos encargos, cuidar de casos criminais de destaque, como o do mensalão mineiro e de denúncias contra diversos políticos, alguns do Partido dos Trabalhadores.

    Janot defendeu, em entrevista à Agência Estado, que o Ministério Público (MP) “Restabeleça as linhas de diálogo com outros órgãos. A instituição está vivendo, isoladamente, de outros Poderes”, afirmou. Ele se diz a favor de distribuir as funções do procurador-geral com os demais integrantes da categoria e de um aumento na transparência das ações do chefe do Ministério Público Federal (MPF), com o acesso do cidadão a investigações e denúncias que não estiverem sob segredo de Justiça.

    “Se ele, Rodrigo Janot foi escolhido o primeiro da lista tríplice, espera-se que a tradição seja respeitada pela presidenta Dilma Roussef.  Senão, de que valeria a eleição? Todos querem que a presidenta continue seguindo o legado que lhe foi deixado pelo seu antecessor Luiz Inácio Lula da Silva.” Confidenciou ao blog uma fonte do meio jurídico que pediu a preservação de seu nome.

    Resta só esperar.

     

    Fonte: Edson Sombra com informações do Estadão

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