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    Na véspera do Dia Mundial do Meio Ambiente, Grupo Marista apresenta indicadores estratégicos de ESG

     

    Lançamento do Relatório de Sustentabilidade aponta caminhos possíveis para próximos anos a partir de cinco frentes

    Com mais de sete mil colaboradores e atuação em quatro estados do país, o Grupo Marista apresenta, na véspera do Dia Mundial do Meio Ambiente, a evolução de suas iniciativas relacionadas ao ESG, indo além da gestão ambiental e incluindo os avanços nas agendas racial, de liderança feminina e de inclusão de PcDs, além de projetos de impacto social, geração de valor compartilhado e promoção do desenvolvimento sustentável. As informações estão no Relatório de Sustentabilidade da instituição, que será lançado pelo Grupo Marista e suas Frentes de Missão (PUCPR, Hospitais Universitário Cajuru e São Marcelino Champagnat e FTD Educação) nesta terça-feira (04).

    Em 2023, o Grupo Marista atualizou sua matriz de materialidade e definiu a Política ESG, priorizando 57 indicadores estratégicos que serão implementados gradualmente nos próximos anos, a partir de cinco frentes: gestão ambiental, promoção do desenvolvimento sustentável, impacto social, geração e valor compartilhado, e desenvolvimento das Frentes de Missão. “O fortalecimento das nossas práticas em ESG potencializa nossa atuação e nos faz avançar de forma ainda mais sólida e coesa rumo ao desenvolvimento sustentável. A estrutura estabelecida pela Governança ESG contribui com a colaboração entre o Grupo Marista e suas Frentes de Missão, ampliando o engajamento dos colaboradores e o atendimento da nossa missão”, avalia o CEO do Grupo Marista, Maurício Zanforlin, que acaba de completar um ano à frente da gestão.

    Força em saúde e educação

    Trabalhando em áreas essenciais para o desenvolvimento coletivo,  como saúde e educação, o Grupo Marista tem como principal desafio criar uma agenda ESG que mantenha o vínculo com a missão, garanta a atuação filantrópica e avance em uma agenda local e global. No último ano, a instituição apresentou resultados claros, destacando a inovação como parte central da evolução.

    A PUCPR, por exemplo, fechou 2023 com avanços em várias iniciativas, como a ampliação da Graduação 4D, com oito novos cursos, e o lançamento de um Centro de Realidade Estendida, além de mais de 100 startups aceleradas e incubadas, gerando mais de 1.200 postos de trabalho e mais de R$ 66 milhões em investimentos por meio da Hotmilk. Também na frente de educação, a FTD atendeu mais de 1,5 milhão de estudantes, sendo mais de 450 mil na rede pública, e desenvolveu o Portal Conteúdo Aberto, com mais de 360 mil acessos. Também lançou o Projeto Gier, uma revisão do planejamento estratégico que traz o compromisso de criar mudanças significativas e duradouras no setor até 2030. Dobrar de tamanho com sustentabilidade e ampliar o impacto na educação, não apenas aumentando a receita, mas também fortalecendo o papel como agentes de mudança na sociedade, estão entre as principais metas.

    Na frente de saúde, o Hospital São Marcelino Champagnat recebeu a recertificação pela Joint Commission International (JCI), considerada a mais importante do mundo, mantendo a posição como o único hospital do Paraná com essa acreditação. O hospital também registrou um aumento de 19% no atendimento em consultório, 17% no Pronto Atendimento e realizou 24% mais exames em comparação com 2022, ampliando em 40 novos leitos e três salas cirúrgicas sua estrutura de atendimento. Já o Hospital Universitário Cajuru, com uma média de 147 mil atendimentos anuais, segue amplamente reconhecido como referência 100% SUS em transplante renal e suporte às vítimas de trauma. Com isso, a frente de saúde formada pelos dois hospitais superou, em 2023, o marco legal e atingiu mais de 70% de prestação de serviços pelo SUS.

    Social

    A atuação social é, para o Grupo Marista, uma das prioridades da organização. Por isso, sejam voltadas para o público de colaboradores ou para a comunidade, essas iniciativas ocupam boa parte dos resultados de ESG em 2023. Como exemplo dessa prática, o Centro Marista de Defesa da Infância (CMDI) impactou mais de sete mil pessoas para prevenção e enfrentamento às violências contra crianças e adolescentes ao longo do ano.

    Já as iniciativas de Investimento Social Privado e mobilização da comunidade do entorno da FTD Educação alcançaram mais de quatro milhões de pessoas, em projetos que vão desde a promoção da leitura até a integração no mercado de trabalho de pessoas em situação de rua. Os hospitais atuaram com mais de 360 voluntários, desenvolvendo projetos como os contadores de histórias, amigo bicho e coral encantado. E a PUCPR desenvolveu mais de 1.700 iniciativas diferentes dentro do âmbito do social, chegando a mais de cinco milhões de pessoas beneficiadas. Entre os projetos destacados estão a relação com a comunidade da Vila Torres, em Curitiba, e o trabalho com os migrantes, por meio do Projeto Lampeduza.

    Com foco no público interno, em 2023, a abertura de vagas direcionadas para pessoas pretas e pardas resultou na contratação de 256 colaboradores, e dois mutirões preencheram 61 oportunidades para pessoas com deficiência. Além dessas vagas, foram promovidos grupos de escuta sobre a temática PcD, capacitação de profissionais em cursos de libras e uma seleção inclusiva.

    No que diz respeito à liderança feminina, o Grupo, que conta com 58,4% do quadro de colaboradores formado por mulheres, tem como meta aumentar essa presença nos cargos de liderança. “Nosso objetivo é capacitar e desenvolver as mulheres para que desempenhem um papel protagonista na liderança e influenciem a evolução cultural da nossa instituição. Implementamos práticas salariais não discriminatórias e estamos constantemente atualizando Políticas de Contratação e Remuneração para atingir a equiparação”, conta Zanforlin.

    Ambiental dentro da sustentabilidade

    Para consolidar a gestão ambiental, o Grupo Marista tem implementado iniciativas focadas tanto em eficiência energética quanto em gestão de resíduos em todas as suas áreas de atuação. Entre as principais diretrizes estão a eficiência hídrica, a transição energética e a redução no desperdício. Além disso, o Grupo busca ecoeficiência em suas unidades com o objetivo de minimizar o impacto ambiental.

    Um destaque é a redução em 85% no consumo de água no processo industrial da FTD, por meio da instalação de equipamentos mais eficientes, além do reaproveitamento de águas residuais. Já na PUCPR a troca da fonte de aquecimento das piscinas do campus por placas solares, realizada em 2023, promete trazer uma economia no consumo da instituição em 2024.

    Outro destaque é o projeto “Desperdício Zero”, realizado nos restaurantes dos hospitais, além do bistrô da PUCPR, destinado a colaboradores e professores no câmpus Curitiba. O projeto busca conscientizar sobre o desperdício de comida deixada nos pratos e conseguiu reduzir em mais de 15% a sobra de alimentos, resultando em mais de 500 kg de alimentos que deixaram de ser desperdiçados.

    Sobre o uso consciente e eficiente de recursos hídricos, atualmente, 95% da água consumida pela PUCPR e 85% pelos hospitais são provenientes de poços artesianos, garantindo uma fonte independente e sem desperdícios durante a distribuição.  “Mesmo com inúmeras iniciativas, reconhecemos que ainda há muitas oportunidades a serem exploradas e continuamos trabalhando para aprimorar nossas práticas de controle e gestão ambiental. Para nós, a sustentabilidade é um compromisso inegociável, assim como todas as premissas do ESG”, comenta o CEO.

    Foco nos colaboradores e clientes

    Há dois anos, a instituição criou a “Jornada de Evolução Cultural”, que tem como foco avançar para uma gestão cada vez mais digital e ágil, além de priorizar a qualidade das entregas aos clientes. Para isso, estão sendo investidos tempo e recursos em tecnologia e processos e, principalmente, no desenvolvimento e engajamento dos colaboradores. Em 2023, o Grupo Marista realizou mais de 15 iniciativas no tema, movimentando toda a organização. “A jornada estabelece objetivos de longo prazo, sempre com foco na perenidade do nosso negócio para o futuro. Uma mudança cultural dessa magnitude é demorada, requer muita energia e foco. Mas temos plena convicção de que isso nos garantirá sustentabilidade, e temos avançado de forma muito consistente em cada um dos três pilares”,  conclui Zanforlin.

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