Nota sobre o falecimento de Carlos Langoni

É com extremo pesar que a Fundação Getulio Vargas (FGV) tomou conhecimento do falecimento de Carlos Langoni, diretor do Centro de Economia Mundial da Fundação Getulio Vargas (FGV CEM), neste domingo (13), em decorrência de complicações da Covid-19.

Nascido em 23 de julho de 1944, Langoni interagiu com a Fundação Getulio Vargas desde a infância, tendo sido aluno do Colégio Nova Friburgo, pertencente à instituição, com nove anos de idade. Formou-se em Economia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Foi o primeiro brasileiro a obter o doutorado em Economia na Universidade de Chicago em 1970.

Na década de 70, começou a lecionar na Escola de Pós-Graduação em Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV EPGE) tornando-se em 1973, aos 29 anos, diretor dessa unidade. Durante sua gestão, já em 1975, deu início ao primeiro programa de doutorado em Economia no país, criando condições para que a FGV tivesse, pela primeira vez, um grupo de professores em tempo integral.

Em agosto de 1979, Langoni assumiu a Diretoria da Área Bancária do Banco Central. Nesse período, criou o Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic), um dos primeiros sistemas no mundo a assegurar a liquidação virtual de transações com títulos públicos. Em janeiro de 1980, assumiu a presidência do Banco Central do Brasil, permanecendo no cargo até setembro de 1983.

Em 1985, foi designado para exercer as funções de Diretor de Centro de Estudos Econômicos Internacionais da Escola de Pós-Graduação em Economia. Na área privada, foi Chief Executive Officer (CEO) do grupo NM Rothschild no Brasil entre 1989 e 1997. Em toda a sua trajetória como homem público, mesmo com algumas interrupções, nas quais foi atender ao interesse da Nação, Carlos Langoni sempre esteve ligado à FGV, tornando-se uma das referências da instituição.

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