Tratar-se-ia, pois, de uma arquitetura financeira muito bem elaborada para colocar em campo uma operação de socorro financeiro, se valendo da viúva como fiadora
Recursos do GDF, além de peças e equipamentos da TCB estão sendo remanejados para as empresas do Grupo Amaral. Foto de Jaime Batista da Silva/EBC |
A repentina decisão do Governo do Distrito Federal em intervir nas empresas de transporte coletivo do Grupo Amaral – Rápido Veneza, Viva Brasília e Rápido Brasília -, foi recebida com êxtase por parte de diversos setores da sociedade e, principalmente, pelos militantes petistas, que passaram a acreditar que agora o governo de Agnelo/Filippelli estaria trazendo a tona o pedigree revolucionário.
Passados alguns dias e diante de uma frota totalmente sucateada que obriga o interventor tirar recursos próprios – porém públicos – para manter rodando a empresa, a pergunta que se faz é: estão intervindo ou recuperando economicamente uma empresa falida? Uma empresa de um ex-senador que nunca este muito distante de setores poderosos do Palácio do Buriti. Um empresário-político que consegue manter irregularmente ocupada uma vasta área verde às margens do Lago Paranoá, mesmo com a decisão judicial que obriga o GDF a recuperar a área para o patrimônio público e a população de Brasília. Leia mais