A empresa Perto está há bastante tempo no BRB e tenta a todo custo permanecer por lá. Mas a tarefa não está fácil desta vez. O Pregão realizado pelo BRB dos ATMs (máquinas de autoatendimento) apresentou a Perto com o menor lance. Todavia, em função de descumprimento de SLA que resultou na aplicação de penalidade e multas pelo BRB à Perto ao longo do contrato vigente, existe a possibilidade do Tribunal de Contas do DF não autorizar o BRB a adjudicar a Perto como vencedora dessa licitação e convocar a segunda colocada.
O BRB aplicou penalidades no contrato vigente com a Perto. São três processos judiciais e processo administrativo movido pelo BRB. Isso, sem falar no atestado de capacidade técnica apresentado pela Perto e supostamente emitido pelo BRB (supostamente porque não consta o nome e telefone do funcionário do BRB que assinou o atestado e a Perto não apresentou o carimbo do CRA que permite confirmar se esse atestado foi decidamente registrado pelo CRA).
Mas o que chama muito a atenção é o fato de que, no Brasil, existem mais de 200 mil máquinas de autoatendimento, mas apenas o BRB prefere as 700 máquinas utilizadas pelo Perto, ultrapassadas e caras, enquanto os outros bancos utilizam outras marcas.
Muito estranho tamanho ‘ afeto’ pelas máquinas da Perto. Quem é cliente do BRB sabe muito bem como o serviço de autoatendimento oferecido pela Perto é ruim demais.
Com a palavra, o Tribunal de Contas e o BRB, já que os deputados distritais são omissos. Por outro lado, o TCDF gosta da ideia de segregação de objetos para aumentar a competição. Separar serviços e máquinas seria um importante passo para o Banco de Brasília.
Fonte: Donny Silva
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