Thiago Rangel (PMB) é suspeito de liderar uma rede criminosa no Rio
Na manhã desta segunda-feira (14/10), mais de 60 policiais federais, servidores da Receita Federal e integrantes do Ministério Público cumprem 14 mandados de busca e apreensão em endereços residenciais, comerciais e em quatro prédios públicos, localizados no município de Campos dos Goytacazes, na Região dos Lagos, na Região Metropolitana e na capital do Rio de Janeiro.
Os mandados foram expedidos pelo Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro. O principal alvo da Operação Postos de Midas, é o deputado estadual Thiago Rangel. O objetivo é investigar crimes de organização criminosa, fraudes em licitações, corrupção ativa e passiva, peculato, lavagem de capitais entre outros.
A PF, a Receita Federal e o Ministério Público do Rio afirmam que Rangel era o líder de um engenhoso esquema criminoso que dispensava licitações para contratar empresas ligadas a ele.
Em 2014, o político hoje com forte atuação no norte fluminense, era motorista de passeio, com salário de R$ 1 mil. Hoje, tem mais de 30 empresas.
As investigações revelaram um esquema criminoso de contratações diretas, por meio de dispensa fraudulenta de licitação, de empresas ligadas ao parlamentar estadual investigado ou “emprestadas” a ele, resultando em sobrepreço e no desvio de recursos públicos, posteriormente branqueados por meio de uma extensa rede de postos de combustíveis. Apura-se também a prática do direcionamento de licitações para o mesmo grupo econômico, informou a PF.