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    PF investiga casal acusado de dar golpe em nome do governo

    Paulo Quilombola e sua mulher teriam usado nome do presidente e de Damares para coletar dinheiro prometendo construir casas
    Paulo Quilombola teria usado nome do presidente para coletar dinheiro prometendo construir casas Foto: Reprodução

    BRASÍLIA — Apresentado pelo então candidato Jair Bolsonarocomo prova de que não tem preconceito contra comunidades quilombolas , o presidente da Federação das Comunidades Quilombolas e Populações Tradicionais do Pará, Paulo Oliveira , de 57 anos, está sendo acusado por um vereador e por integrantes do Executivo de dar um golpe usando nomes importantes no governo, como o próprio presidente e a ministra Damares Alves (Mulher, da Família e dos Direitos Humanos).

    Ele e sua mulher teriam coletado dinheiro em uma cidade no interior de Minas Gerais com a promessa de que viabilizariam a construção de casas populares com verba do governo. A Polícia Federal e a Polícia Civil mineira foram acionadas, e o casal nega as acusações.

    No ano passado, Paulo Quilombola ficou mais conhecido depois que Bolsonaro foi denunciado por racismo pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por ter se referido a uma comunidade quilombola com a frase “o afrodescendente mais leve lá tinha sete arrobas”. O caso foi arquivado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em setembro, e Bolsonaro costumava apresentar Paulo como seu amigo para mostrar que não era preconceituoso.

    Um ano depois, Paulo e sua mulher, Leocionara Silva dos Santos, identificada como Narha Oliveira Munduruku, de 26 anos, são acusados de arrecadar dinheiro irregularmente prometendo a construção de moradias populares.

     

     

     

     

     

    Fonte: O Globo

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