Pitiman constata abandono de Vicente Pires

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Vicente Pires, região administrativa desmembrada de Taguatinga há exatos cinco anos, em maio de 2009, está “praticamente abandonada pelo poder público”. A afirmação é do deputado Luiz Pitiman, pré-candidato do PSDB a governador do DF, feita num almoço com lideranças e empresários do local, hoje (30), durante o ‘PSDB Quer Ouvir Você nas Cidades e no Campo.
O que mais Pitiman ouviu dos moradores foi que “a cidade está jogada às traças”. Buracos nas pistas, esgoto a céu aberto, falta de água, luz, de escolas, de segurança. “É lamentável ver que o atual governo tenha abandonado esta região administrativa”, disse Pitiman.
De acordo com o deputado, para melhorar essa situação é preciso “dar chance à participação popular na escolha dos Administradores Regionais e implantar os Conselhos Comunitários”. Pitiman disse que não adianta o governo fazer o repasse de verbas, “se não houver uma gestão pública eficiente e comprometida com as pessoas de cada lugar”.

Entre os que participaram do almoço no restaurante Novo Espaço, na rua 2, chácara 47, estava a ex-administradora da cidade, a professora e artista plástica Celeste Liporoni. Segundo ela, o que existe hoje em Vicente Pires é “desmando”. A cidade, disse ela, “está podre, abandonada pelo governo”.
Dentre os muitos problemas, ela cita o fato da região administrativa, com quase 80 mil habitante, contar apenas com duas escolas públicas – Escola Classe Vicente Pires e Escola Classe São José – ambas de Ensino Fundamental 1, até o quinto ano (antiga quarta série).
No mais, de acordo com Celeste, é buraco, esgoto, abandono do poder público. Nas entrevistas feitas pelos jovens que participam do projeto PSDB Quer Ouvir Você nas Cidades e nos Campos, com os moradores, pode-se observar que Celeste e outras lideranças e empresários que participaram do encontro não exageraram.
Entre os entrevistados estavam João José Oliveira, de 59 anos, morador da Rua 6. Ele apontou a péssima qualidade do transporte público, os buracos no asfalto, água e esgoto e a segurança pública como os principais problemas da cidade.
Já Edibo Rodrigues de Souza, da Rua 11, de 50 anos, disse que os maiores problemas são nas áreas de educação, saúde, moradia e creche. Silvia Cristina Lélis, de 25 anos, moradora da Rua 4, entende que os problemas mais graves estão na saúde, asfalto, moradia, educação e coleta de lixo.

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