PM rebate ministro que culpou a corporação pelo tumulto no protesto do MST

Segundo o ministro, uma informação errada desencadeou o confronto que deixou cerca de 40 pessoas feridas na última quarta-feira (12/2)

 

Michelle Macedo

 

 (Ueslei Marcelino/Reuters)

A Associação dos Oficiais da Polícia Militar do Distrito Federal (Asof) divulgou uma nota em resposta as declarações do ministro da Secretaria Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, que responsabilizou a Polícia Militar pelo tumulto em frente ao Palácio do Planalto na manifestação do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), nesta semana. De acordo com a Asof, a corporação tem “a missão de proteger o cidadão e o patrimônio público”.

Segundo o ministro, uma informação errada desencadeou o confronto que deixou cerca de 40 pessoas feridas, a maioria policiais. A associação declarou que os procedimentos utilizados durante o confronto são os mesmo em eventos similares.

Leia trechos da nota
O objetivo dos Policiais Militares foi, inclusive, o de proteger o Palácio do Planalto, local onde o ministro trabalha, garantindo a sua própria segurança.

A Associação também ressalta que as declarações do ministro causam estranheza. Pois, quando falta polícia, todos reclamam. Quando a polícia está no local para garantir a ordem pública, conforme prevê a Constituição, é acusada de atrapalhar. Afinal, qual a atitude que a Polícia deve tomar? Deixar de cumprir a lei e permitir que a segurança do cidadão seja comprometida? Deixar que o patrimônio público seja dilapidado?

Neste debate, a Asof também gostaria de questionar se o MST informou aos órgãos competentes que faria uma manifestação no local. E caso positivo, gostaria de saber se os órgãos estão de acordo com o prejuízo causado à população de Brasília, especialmente no que se refere às complicações no trânsito durante a manifestação. Se a intenção dos manifestantes fosse pacífica, dentro da lei e da ordem, não ocorreria o confronto e muito menos haveria feridos.

Fonte: Correio Braziliense

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