A Polícia Federal está nas ruas do Rio de Janeiro para cumprir mandados de prisão contra Felipe Picciani, filho do presidente da Alerj, deputado Jorge Picciani, e também gerente da Agrobilara, a empresa que conduz os negócios da família; de Jorge Luiz Ribeiro, braço direito do presidente da Alerj; de Sávio Mafra, assessor especial do gabinete da Presidência; de Andréia Cardoso do Nascimento, chefe de gabinete do deputado Paulo Melo; e do irmão dela, Fábio, também assessor de Melo.
Há também mandados de busca e apreensão nos gabinetes da presidência da Alerj e de Picciani, e dos deputados Paulo Melo e Edson Albertassi, todos do PMDB. Os procuradores também vão pedir a prisão dos parlamentares.
Segundo informações, empresários de empresas de ônibus e de bilhetagem, dois políticos e alguns ocupantes da SEMOB (Secretaria de Mobilidade do DF) estão temerosos de que os braços da Operação deflagrada hoje no Rio, intitulada “Cadeia Velha”, cheguem ao DF.
O grupo que comanda o transporte público do DF é oriundo do estado do Espírito Santo, com pessoas ligadas ao ex-governador Casagrande, que perdeu a eleição no estado e sendo do PSB, ganhou uma boquinha no Governo do DF.
Em agosto, o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) anulou a licitação referente às linhas de ônibus que atendem às bacias 1, 2 e 4 (Confira aqui as regiões afetadas).
Segundo o magistrado, Reck não poderia ter participado como consultor do edital elaborado para a licitação por ter proximidade com as empresas de ônibus. Em março, Sacha declarou ter cometido crimes em municípios de São Paulo, Santa Catarina e do Paraná.
É mesmo necessário que se faça uma devassa no transporte público do Rio, São Paulo, Goiás e Distrito Federal.
Fonte: Donny Silva