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    Políticos ligados a igrejas do DF começam a buscar votos para 2014

    Políticos ligados a igrejas do Distrito Federal já começam a se mexer para a escolha das urnas no ano que vem. Aproximação com o atual governo é uma das estratégias para a bancada aumentar, mas cada líder tem seu próprio discurso na hora de angariar eleitores

     

    Arthur Paganini

     

    O bispo Renato Andrade, como outros líderes evangélicos, tenta colar sua imagem também a outros segmentos (Carlos Moura/CB/D.A Press - 11/2/10
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    O bispo Renato Andrade, como outros líderes evangélicos, tenta colar sua imagem também a outros segmentos

    Uma legião de pastores, bispos e apóstolos evangélicos se prepara para enfrentar um combate que pode lhes render, não o Reino dos Céus, mas o poder terreno. O segmento no Distrito Federal, se fosse unido, representaria uma força política capaz de mudar resultados em qualquer eleição, sem precisar operar nenhum milagre. Ciente disso, o governador Agnelo Queiroz tem monitorado com interesse a formação das nominatas partidárias e não abre mão da interlocução com as principais lideranças do setor. Os candidatos estão a postos e a expectativa e desejo entre todos eles é de que a bancada aumente na próxima legislatura.

    Segundo dados da Codeplan, 26,8% da população do DF é evangélica, o que representa cerca de 690 mil pessoas. “Estimo que sejamos, pelo menos, um milhão e que, desses, 600 mil sejam eleitores”, aposta o pastor Daniel de Castro, vice-presidente do Partido Ecológico Nacional (PEN) no DF e chefe da recém-criada Secretaria de Atendimento, assessoria ligada diretamente ao governador. “Aqui, atendemos a uma média de 120 pessoas por semana, que buscam o gabinete do governador para pedir vagas em hospitais e escolas, por exemplo. É um atendimento social, mas também temos como tarefa manter o diálogo com as igrejas evangélicas”, explica.

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    O secretário, que já fez campanha para Fernando Collor em 1989 e se aproximou do PT após fazer amizade com o então governador Cristovam Buarque, garante: o interesse do governo é aumentar a bancada de evangélicos na Câmara Legislativa. “Estamos batalhando para crescer, e o governador não abre mão da interlocução com o segmento evangélico, tarefa que cabe a nós desempenhar”, afirma. Segundo o secretário, no entanto, o rebanho de eleitores não se ganha mais apenas com o discurso religioso. “Hoje, o eleitor das igrejas quer ouvir propostas para todos os problemas da cidade e não apenas para os temas morais e da família”, conta. 

     

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    Fonte: Correio Braziliense

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