Pesquisadores compararam felicidade, estresse e finanças de casados, solteiros e divorciados e concluíram que casamento estável com ‘melhor amiga’ é o melhor para o homem
Aí vai um conselho pouco convencional nos dias de hoje, talvez até meio antiquado, para levar uma vida com mais dinheiro, menos estresse e mais felicidade: case-se. A recomendação não é nossa, mas de pesquisadores que analisaram como o casamento afeta o bem-estar do homem.
John Helliwell e Shawn Grover, ambos do Canadá, publicaram um estudo no National Bureau of Economic Research sobre o assunto. O diferencial da pesquisa deles é que ela levou em conta também o nível de felicidade antes do casamento, assim foi possível saber em que medida a união com uma mulher de fato mudou a vida do homem. O estudo chegou a quatro conclusões:
1- Aqueles que se casam são mais satisfeitos com a vida do que os que permanecem solteiros, mesmo quando considerado o nível de felicidade pré-matrimônio.
2- Os benefícios do casamento persistem em longo prazo, ainda que as grandes vantagens da união surjam logo após formalizá-la.
3- O casamento se mostra mais importante durante a meia idade, quando crises emocionais costumam ser mais frequentes, porque provê amparo para enfrentá-las.
4- Homens que tornam as esposas em suas melhores amigas têm em média o dobro de benefícios do que os demais dos pontos de vista financeiro e de felicidade.
“Os maiores benefícios aparecem em ambientes de alto estresse, e pessoas que são casadas conseguem lidar com o estresse de meia idade melhor porque elas compartilham a carga e compartilham uma amizade”, resumiu Halliwell em entrevista ao The New York Times.
Os resultados coincidem com os que teve Jay Zagorsky, pesquisador da Universidade do Estado de Ohio, nos Estados Unidos, em 2013. Ele levantou dados do censo americano que mostravam que em 2010 um casal com idades entre 55 e 64 ganhava US$ 261 mil por ano, ante US$ 71 mil de um homem solteiro e US$ 39 mil de uma mulher solteira. Obviamente, duas remunerações somadas serão maiores que uma só, mas há mais por trás disso.
Fonte: GQ/Relacionamento