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    PRESIDENTE DA JUNTA GOVERNATIVA DO SINDSAÚDE-DF, AMARILDO CARVALHO DIVULGA NOTA

    É com profundo pesar, indignação e revolta, que comunico aos queridos colegas filiados ao Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Distrito Federal (SindSaúde-DF), que o juiz titular da 9ª Vara do Trabalho simplesmente ignorou todas as provas, alegações e contestações feitas pela nossa equipe de advogados. O juiz titular não esteve presente na audiência do dia 3 de setembro e, portanto, não viu, não ouviu nem sentiu as testemunhas ouvidas. Inexplicavelmente nosso processo  foi repassado recentemente pelo juiz substituto (Acelio) ao juiz titular (Fernando) que deferiu a sentença.

    Nossos advogados comprovaram que a Assembleia Geral Extraordinária realizada em fevereiro de 2024, foi realizada de forma lícita, ordeira e que atendeu todos os preceitos estatutários. Mesmo assim,  o juiz negou nosso recurso nesta segunda-feira (7/10) e declarou a nulidade da Assembleia Geral Extraordinária realizada em 24 de fevereiro de 2024.  Mas nossos advogados estão analisando a decisão e vamos recorrer imediatamente!

    Na Assembleia Geral Extraordinária do SindSaúde-DF, realizada em fevereiro deste ano, os sindicalizados votaram pela imediata saída de Marli Rodrigues e nomearam uma junta governativa para assumir o sindicato e fazer a limpeza necessária para se evitar mais prejuízo para a categoria. Marli perdeu e recorreu ao Tribunal Regional do Trabalho (TRT-DF)  tentando ganhar tempo e ao mesmo tempo desqualificar a junta governativa sob o comando de Amarildo Carvalho. Houve farta perseguição por parte da presidente interina contra sindicalizados que votaram pela expulsão dela do comando do SindSaúde-DF. O juiz deferiu liminar para que ela permanecesse no cargo até o fim do processo.

    Amarildo recorreu e o juiz levou simplesmente sete meses para decidir e quando o fez, ignorou nossa defesa e sentenciou contra os sindicalizados que foram lesados por Marli. Cerca de 100 sindicalizados que tiveram seus precatórios furtados por Marli e seu tesoureiro, fizeram forte protesto em frente ao edifício naquele dia. Marli simplesmente não compareceu nem justificou sua ausência. Apenas o tesoureiro Agamenon compareceu, visivelmente tenso e não soube explicar como está há 12 anos na tesoureira ao lado da interina.

    Ao não comparecer à audiência do dia 3 de setembro no TRT-DF, Marli revelou total descaso, arrogância com o Judiciário e certa da impunidade. Ela não apresentou motivos pela sua ausência. Com isso, nossa defesa requereu que fosse aplicada a sua revelia e confissão quanto à matéria de fato.

    Comprovamos que tínhamos no dia da AGE, o número necessários de sindicalizados para tirar o comando de Marli Rodrigues, acusada, processada e indiciada por furto qualificado por ter vendido precatórios de mais de 2.400 pessoas e ter embolsado o dinheiro em contas particulares, inclusive de familiares. Ela ficou rica às custas do dinheiro alheio.

    Em 20 de novembro de 2023, eu enviei notificação para presidente interina do SindSaúde-DF, que  foi formalmente notificada via e-mail e WhatsApp,  para prestar esclarecimentos sobre diversos aspectos contábeis e administrativos. A prestação de contas deve ser providenciada até 15 dias úteis, após entrega da notificação. Ela nunca se pronunciou a respeito, achando que não precisa prestar contas a ninguém. O SindSaúde-DF passa por momento difícil em decorrência de falhas, crimes e falta de transparência da diretoria atual, deixando os filiados preocupados com a desorganização nos conceitos básicos na gestão sindical, temendo até pelo futuro da instituição, principalmente na esfera sindical.

    Conforme a notificação, a diretoria atual do SindSaúde-DF foi empossada no dia 07 de fevereiro de 2013, com mandato previsto no estatuto de quatro anos. Assim, o prazo deveria ser encerrado no dia 6 do mesmo mês de 2017. “Em face de situação jurídica que impede realização das eleições vem sendo prorrogado e sem dada prevista para o seu término”, frisa o texto.

    Outra irregularidade, pontuada pelos filiados ao SindSaúde-DF é o fato de a atual diretoria executiva ter criado a Associação dos Filiados ao SindSaúde-DF (AssindSaúde-DF). Há suspeita de irregularidades. A gestão é da própria diretoria como entidade privada. Segundo denúncias de sindicalizados, a AssindSaúde teria conseguido vitórias na Justiça do Trabalho. No entanto, a associação transfere a responsabilidade financeira trabalhista para o sindicato. “Com agravante de que há informações de transferências ilegais de crédito entre as entidades”, informa a notificação.

    São muitos os crimes e suspeitas em cima de Marli Rodrigues, que inacreditavelmente conseguiu ganhar tempo na justiça para que o processo dos precatórios fosse arquivado por prescrição. O crime compensou para ela, enquanto famílias choram e clamam por justiça porque não viram um centavo sequer de seus respectivos precatórios.

    Hoje, a tristeza e revolta bate à nossa porta diante de um processo judicial que levou longos e angustiantes sete meses para ser sentenciada. Atualmente, a Justiça do Brasil, que solta corruptos e até traficantes mas mantém presos cidadãos que roubaram comida para seus filhos. A justiça não é mais cega, mas sim, demonstra cada vez mais ter lado.

    Mas mesmo diante de uma decisão que nos traz lágrimas aos olhos e aperto no coração, continuaremos acreditando que ainda existem pessoas de bem no Judiciário, com olhar, compaixão e acima de tudo, dedicados a ouvir, ver e analisar todas as provas e testemunhas para finalmente ter a certeza absoluta de quem de fato está com a razão. No nosso caso não se trata de números, mas sim, de vidas que foram enganadas por quem não tem legitimidade para continuar na principal cadeira do sindicato.

    Nossos advogados, liderados pelo Dr Everardo Gueiros, recorrerão da decisão e acreditamos que logo a justiça finalmente será feita, e Marli será retirada da cadeira e nós assumiremos e cumpriremos nosso compromisso com a categoria, de defendê-la, honrá-la e prestigiá-la, com competência, seriedade, diálogo, dedicação e transparência.

    Acreditamos em Deus e continuamos trabalhando para que a verdade prevaleça e que um novo tempo chegue para os sindicalizados do SindSaúde-DF.

    Não desanimem, porque eu não entreguei os pontos e não desistirei. A minha luta é a sua luta e por outro lado, estamos diante de uma luta espiritual entre o bem e o mal. E nessa luta, o bem sempre vence o mal.

    Deus é conosco e que continuemos unidos em fé, união, propósito e visão.

    Meu abraço a todos e até a vitória!

    Amarildo de Souza Carvalho

    Presidente da Junta Governativa do SindSaúde-DF

     

     

     

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