Deu no blog do Riella:
O Pró-DF é um assalto desde o terceiro governo Roriz (1998-2002). Só quem pode provar e comprovar isso é uma investigação profunda, feita por Polícia Federal, Ministério Público e auditores escolhidos a dedo, sem compromisso com ninguém.
Desde os governos Roriz, se fala abertamente que empresários pagam grana alta para receberem lotes e benefícios do Pró-DF.
A Cidade do Automóvel, por exemplo, parece que enriqueceu dois indivíduos ligados ao governo Roriz. Na época se falava abertamente que muita gente pagou R$ 100 mil para receber aqueles lotes, hoje muito valorizados. Mas não tenho prova sobre isso.
É igual à aprovação do Plano Diretor de Ordenamento Territorial do DF (PDOT). No ano passado, até as lixeiras luxuosas da Câmara Legislativa abriam as suas bocas de ferro para gritar que cada deputado estava recebendo R$ 500 mil para aprovar o PDOT
(Depois, na Operação Caixa de Pandora, Durval Barbosa “reduziu” esse valor para R$ 420 mil, mas sabe-se que houve deputado graúdo recebendo bem mais).
DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO?
No caso do Pró-DF, o Correio Braziliense afirma hoje, em destaque, que a Operação Tellus (uma que avança em paralelo à Pandora), tem gravações que comprometem o ainda secretário de Desenvolvimento Econômico do DF, Adriano Amaral, e o assessor demitido em novembro, Fábio Carvalho (presidente do Sindiatacadista-DF), com esses desvios do Pró-DF.
Como o governador interino Wilson Lima vem trabalhando pautado pela imprensa, é quase certo que Adriano Amaral – homem de confiança de Paulo Octávio – seja demitido hoje.