Nesta segunda-feira (16), o projeto Tardezinha do Samba Vai à Escola chega ao CEF 27, em Ceilândia. A imersão cultural no universo do samba teve início no dia 9 de maio, no CEF 11 e leva aos alunos das instituições de ensino da cidade, apresentações musicais, oficinas e palestras relacionadas ao samba. Além dessas escolas, a CEM 02 também será contemplada.
A iniciativa faz parte do projeto pedagógico do Festival Tardezinha do Samba, idealizado pelo músico e ativista cultural, Marcelo Café. Segundo o artista, a proposta é “unir ações educativas dedicadas à cultura afro-brasileira ao festival de samba, a fim de promover a fruição artística e provocar o debate acerca das relações étnico-raciais nas escolas de Ceilândia”.
Para difundir esse conhecimento, Tardezinha do Samba Vai à Escola reúne um conceituado time de artistas e pesquisadores do samba. Dentro da programação, os alunos terão acesso a oficinas de dança e de percussão; palestras e rodas de conversa sobre aspectos históricos, políticos e sociais ligados à Cultura Africana e Afro-Brasileira; além de apresentações musicais de consagrados grupos do Distrito Federal.
O CEF 27 será a segunda escola a ser contemplada com o projeto. Na abertura, que ocorrerá na segunda-feira (16), os músicos Diego do Banjo e Felipe Victório farão apresentações para os alunos que estudam nos períodos matutino e vespertino.
A partir da terça-feira (17), a programação ficará por conta da oficina de percussão com o grupo Bateria Nota Show. Durante três semanas, de terça a quinta-feira, os alunos terão a oportunidade de mergulhar na vivência musical do samba através dos toques percussivos. No encerramento da oficina, a grupo realizará um sarau com apresentação dos alunos.
A palestra “Samba na Roda”, com o músico, Breno Alves, fecha a programação do projeto Tardezinha do Samba nas Escolas, na quinta-feira (02/06), no CEF 27. Será realizada uma roda de conversa com os alunos acerca das percepções sociais a partir das vivências com o samba.
A programação segue na escola CEM 02 até o dia 9 de junho.
Este projeto é realizado com recursos do Fundo de Arte e Cultura do Distrito Federal e conta com a produção da Aruwá, da Kalimba e da Maribá Produções. A idealização é de Marcelo Café. Apoio: Casa do Cantador.