Queima de arquivo: O silêncio de um homem nada inocente

 

O silêncio definitivo de Francisco do Nascimento Monteiro, deixou a classe política de Brasília estarrecida e temendo uma reviravolta no maior escândalo político do DF, conhecido como “Caixa de Pandora. Foram três tiros que silenciaram uma importante testemunha do inquérito.

 

Chico Monteiro, levou com ele segredos que poderiam colocar vários políticos locais e nacionais na alça de mira da justiça. Araponga conhecido na Câmara Distrital, GDF e até mesmo no Congresso Nacional, Chico Monteiro prestou serviços a autoridades chafurdando no submundo do crime e da bisbilhotice alheia.

 

Francisco Monteiro ganhou notoriedade prestando serviço para o ex-governador José Roberto Arruda, e também para o deputado distrital, Raad Massouh. O assassinato de Francisco Monteiro curiosamente não visitou com destaque as páginas dos jornais da capital federal, mas quando preso, foi apontado como responsável pelo monitoramento de deputados distritais que poderiam votar a cassação do então governador José Roberto Arruda denunciado pelo delator, Durval Barbosa. Os jornais premiaram o assunto com manchete de página por vários dias.

 

Agora, o assassinato de Francisco Monteiro pode ter sido um alívio para muitos, pois era uma testemunha ocular da corrupção que culminou com a prisão do ex-governador Arruda. Depoimentos podem acontecer, mas o silêncio de Francisco Monteiro está registrado em alguns documentos que foram deixados como pista para esclarecer muita coisa, aí talvez, Francisco Nascimento Monteiro terá o destaque nas páginas dos jornais que um dia o deram importância.

 

No dia 27 de novembro completará 3 anos que foi deflagrada a operação “Caixa de Pandora”, o famoso Mensalão do DEM. Durval Barbosa o delator, entregou nos autos uma fita em que supostamente o então governador Arruda falava ao telefone com um homem de sotaque estrangeiro.Ali, era flagrante a compra de desembargadores que estavam julgando Durval Barbosa nos processos de improbidade administrativa.

 

A gravação era uma montagem, Francisco do Nascimento Monteiro foi o araponga responsável pela montagem do áudio e fez chegar as mãos de Durval Barbosa para contaminar as fitas flagrantes entregues a justiça, mas a perícia facilmente constatou que se tratava de uma fraude, mas não descartou, e faz parte do roll de documentos que buscam os mentores intelectual da farsa.

A Revista Eletrônica QUIDNOVI teve acesso ao HD com todo o material que faz parte do processo da operação “Caixa de Pandora”, os arquivos chegam a meio terabyte (TB). O QUIDNOVI mostra agora em áudio, a farsa montada por Francisco Nascimento Monteiro.

 

 

Fonte: Quidnovi

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