MAIS
    HomeNotasQuem foram os responsáveis pela compra de títulos FCVS, que resultou em...

    Quem foram os responsáveis pela compra de títulos FCVS, que resultou em prejuízo de R$ 115 milhões ao BRB?

    BRB

     

     

     

     

     

    Alguns nomes continuam mandando no Banco… Confira matéria publicada à época, pelo Sindicato dos Bancários do DF (que misteriosamente agora prefere o silêncio, desde que Vasco Gonçalves foi indicado para a presidência do BRB):

    20 DEZEMBRO 2011 PUBLICADO EM BRB – BANCO DE BRASÍLIA
    Diretoria anterior do BRB é responsável pela compra de títulos FCVS
    Em relação às denúncias publicadas pela grande mídia neste fim de semana e nesta terça-feira (20) sobre transações financeiras da corretora carioca Tetto realizadas após uma suposta pane no setor de informática da Caixa Econômica Federal e que ameaçam lesá-la em cerca de R$ 1 bilhão (o BRB adquiriu parte desses títulos FCVS de uma só pessoa física, o que é visto como transação incomum e duvidosa pelo mercado, no valor de face aproximado de R$ 115 milhões – hoje em torno de R$ 130 milhões), o Sindicato dos Bancários de Brasília tanto ontem quanto hoje cobra que a diretoria anterior do banco, presidida por Ricardo de Barros Vieira, seja responsabilizada pela operação irregular.
    Em novembro de 2009, dias antes da abertura da Caixa de Pandora, o BRB adquiriu os títulos do FCVS. Antes que a negociação se consumasse, o Sindicato denunciou sua realização, entre outras ações, com um ato público no dia 1º de dezembro, que teve ampla divulgação em seus meios de comunicação. Também cobrou, de pronto, reunião com a diretoria do banco, que aconteceu no dia 4 e 7 de dezembro do mesmo ano. À época, o banco era presidido por Ricardo de Barros Vieira, indicado pelo então governador José Roberto Arruda.
    Considerando insuficientes as explicações dadas pela diretoria do BRB, o Sindicato enviou pedidos formais de investigação a várias autoridades competentes. Também consultou técnicos internos e externos ao banco, a fim de verificar o procedimento, cujas análises reiteraram as suspeitas. Como os FCVS são de pouca liquidez no mercado financeiro, é estranha a compra desses títulos, ainda mais no volume e nas condições dadas.
    Leia aqui o fac-símile do ofício enviado pelo Sindicato ao Tribunal de Contas do DF e a outras autoridades públicas em 2009, que responderam, inclusive, formalmente à entidade atestando a procedência da averiguação.
    De acordo com a imprensa, em março de 2009 a Tetto repassou créditos imobiliários ao banqueiro carioca Antonio José de Almeida Carneiro. O banqueiro especulador, ainda de acordo com a imprensa, pagou valores irrisórios à Tetto pelos ativos. Em novembro daquele ano, apenas oito meses depois da compra, Carneiro vendeu ao BRB, pelo valor líquido final de aproximadamente R$ 70 milhões, uma parte dos papéis.
    Para o Sindicato, a responsabilidade pela compra dos títulos FCVS é da diretoria anterior do BRB. “Infelizmente, alguns poucos funcionários deram apoio aos diretores da gestão da época (2009). Defendemos que todas as responsabilidades sejam rigorosamente apuradas e imputadas com a cobrança dos ônus à instituição”, cobra o secretário-geral do Sindicato e funcionário do BRB, André Nepomuceno.
    Em virtude de operações duvidosas como essa realizada em 2009, além de outras desastradas, como a das cooperativas de transporte, a apuração do resultado do banco pode ser impactada.

    Da Redação

     

    Fonte: Donny Silva

    1 COMMENT

    LEAVE A REPLY

    Please enter your comment!
    Please enter your name here

    Deve ler