Quem vai viajar deve tomar vacina contra sarampo

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Imunização tem que ocorrer 15 dias antes da viagem

 

 

A Subsecretaria de Vigilância à Saúde (SVS) alerta as pessoas que forem viajar nesse período de férias, a procurar o Centro de Saúde mais próximo da sua residência, 15 dias antes da viagem, para tomar vacina contra sarampo.

De acordo com a subsecretária de Vigilância à Saúde, Marília Cunha, o sarampo é uma doença em fase de eliminação no Brasil. “Qualquer suspeita deve ser notificada e cuidadosamente investigada. No DF, o último caso confirmado de sarampo foi este ano, em uma pessoa adulta que viajou para fora do país. Foi confirmada a importação do vírus e adotadas todas as ações oportunas, não sendo identificados casos secundários”, informou.

Em 2010, 68 casos de sarampo foram confirmados no Brasil. Em 2012 foram apenas dois casos, em 2013 foram confirmados 132 casos. Deste total, 114 casos foram notificados no estado de Pernambuco, 09 em Paraíba, 05 em São Paulo, 02 em Minas Gerais, 01 em Santa Catarina e 01 no Distrito Federal.

Países como Japão, Alemanha, alguns países da África e outros países da Ásia, não apresentam uma cobertura vacinal muito ampla contra o sarampo. Neste sentido, recomenda-se que os profissionais da área de turismo e os viajantes residentes no Brasil que tenham como destino países pertencentes a outros continentes, que não as Américas, procurem um posto de saúde pelo menos quinze dias antes da viagem para serem vacinados.

A doença

O sarampo é uma doença de alta transmissibilidade, que pode contagiar adultos e crianças. Todo profissional que atender pessoas com febre, acompanhada de tosse, coriza ou conjuntivite, independente da idade e da situação vacinal, deve suspeitar de sarampo e notificar.

É necessário adotar todas as medidas para evitar uma eventual reintrodução do vírus do sarampo no país, uma vez que a doença ainda ocorre nos continentes Europeu, Africano e Asiático.

O Distrito Federal conta com um grande fluxo de pessoas que viajam para o exterior a trabalho ou turismo, além de receber visitantes estrangeiros, sendo necessária a manutenção da vigilância ativa e adoção das medidas de prevenção abaixo:

Ações que devem ser tomadas por profissionais de saúde a partir da suspeita de sarampo

• Notificação imediata da equipe de vigilância epidemiológica da regional de saúde ou do Centro de Informações Estratégicas e Respostas em Vigilância em Saúde (CIEVS) pelos telefones: 3901-7642, 0800-645-7089 ou 9822-3447, com o intuito de início do processo de investigação epidemiológica;

• Coleta de espécimes clínicos para envio ao Laboratório Central – LACEN-DF: sangue para realização de sorologia (IgM e IgG) e urina e/ou swab de nasofaringe para realização da identificação viral por PCR (reação em cadeia de polimerase). É importante informar a data de início do exantema e da febre, bem como data da última dose de vacina tríplice viral, dupla viral ou sarampo no formulário “Requisição de Exames – A” (modelo 110.24 C.C. 13266);

• Realização do bloqueio vacinal dos contatos com o caso suspeito, devem ser realizadas de acordo com orientações Guia de Vigilância Epidemiológica, caderno 2, do Ministério da Saúde, 7ª ed.

• Todos os casos notificados como suspeitos de sarampo, em pessoas que viajaram nos últimos 18 dias devem ser notificados imediatamente para o NUCDIA/DIVEP/SVS, telefone: 33237461, de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h. Aos sábados, domingos e feriados as notificações devem ser encaminhadas ao CIEVS – Centro de Informações Estratégicas de Vigilância – que funciona no LACEN (601 Norte), em qualquer horário.

Por Frederico Prado e Jozeías Nunes, da Agência Saúde DF

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