Rollemberg terá encontro com ministro da Fazenda para discutir crise no DF

Governador e Joaquim Levy têm agenda marcada para esta quarta-feira (4/3)

 

Matheus Teixeira

rollemberg:Fazenda

 

 

 

 

 

Deputados pediram que Rollemberg não derrube os reajustes concedidos aos servidores
O governador Rodrigo Rollemberg (PSB) tinha o discurso na ponta da língua na agenda política de ontem: definir estratégias conjuntas para aumentar a capacidade do Distrito Federal na elaboração de projetos e na captação de recursos federais. O texto foi repetido pelo ocupante do Buriti nos encontros com o senador Cristovam Buarque (PDT) e com toda bancada do DF no Congresso Nacional.

A primeira reunião oficial do chefe do Executivo local com os representantes de Brasília no Legislativo nacional não teve nenhuma pauta específica, apenas a intenção de entrosar os trabalhos em prol de Brasília. Mas, além das exposições de solidariedade por parte dos parlamentares, o socialista ouviu uma série de cobranças. A principal foi em relação à manutenção de reajustes concedidos a várias categorias que correm risco de não sair do papel.

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Fora a troca de impressões, a articulação com deputados federais e senadores rendeu bons frutos. Apesar de ainda não ter sido recebido pela presidente Dilma Rousseff (PT), Rollemberg conseguiu marcar um encontro com o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, para amanhã à tarde. A ideia é expor ao chefe da pasta que administra a riqueza nacional as dificuldades financeiras do DF e sensibilizá-lo em busca de recursos para a capital do país. O líder da bancada do PSD na Câmara, Rogério Rosso, aliado de primeira ordem dos socialistas, ajudou na marcação da agenda e deve acompanhar o encontro.

Na linha de garantir os aumentos a profissionais de diversas categorias, Rosso afirmou, com o apoio dos colegas, que o GDF não pode regredir em relação às conquistas dos trabalhadores. “Temos de nos unir para percorrer todos os ministérios, os órgãos públicos, atrás de verba. Nosso objetivo comum é pela manutenção dos reajustes”, assinalou. Ele defende um estreitamento na relação dos governos distrital e federal. “Os ministros são muito inteligentes, experientes. Podem nos ajudar a encontrar alternativas para solucionar a crise de Brasília”, diz.

 

Fonte: Correio Braziliense

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