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    ROSSO FAZ NOMEAÇÕES E DEPUTADOS CHORAM…

    O governador Rogério Rosso iniciou ontem as nomeações para o seu governo. Os primeiros nomes escolhidos pelo novo chefe do Executivo têm caráter técnico. Ele indicou Geraldo Lourenço de Almeida para a Secretaria de Governo. Para a pasta de Planejamento, Orçamento e Gestão, foi escolhido José Itamar Feitosa. Os dois são auditores de controle interno do GDF e não têm filiação partidária.

    O chefe de gabinete de Rosso será Luiz Fernando da Costa e Silva. Ele é bacharel em letras pela Universidade de Brasília (UnB). Era gerente de projetos do Centro Administrativo e trata-se de um amigo pessoal de Rogério Rosso. Na Secretaria de Fazenda permanecerá André Clemente.

    A Companhia de Desenvolvimento Habitacional do DF (Codhab) — alvo da Operação João de Barro que investiga um esquema de corrupção instalado no setor — será comandada por uma delegada de polícia: Adryani Fernandes Lobo. A Gerência de Regularização de Condomínios será entregue a Guilherme Abdala e a Secretaria de Desenvolvimento Econômica ficará temporariamente a cargo do chefe de gabinete Luiz Fernando.

    As primeiras demissões do governo Rosso desencadearam reações revoltosas dos distritais que não fazem parte da base de apoio na Câmara Legislativa. Ontem, eles criticaram em plenário a rapidez com que o novo governador eliminou alguns nomes dos cargos de confiança. O deputado Paulo Roriz (DEM), que votou na chapa encabeçada por Wilson Lima(PR) nas eleições indiretas, considerou política a mudança na presidência da Codhab.

    “Não fui procurado e nem comunicado sobre as exonerações de hoje. É de se estranhar um governo que prega a união entre os partidos exonerar sumariamente servidores, ainda mais por uma assessor que nem foi nomeado no gabinete do governador”, ironizou Paulo Roriz. Ele era o secretário de Habitação e tinha ingerência sobre a Codhab, tendo indicado vários dos servidores da Companhia de Habitação.

    A nova titular da companhia é a delegada Adryane Fernandes Lobo, ligada ao distrital Benício Tavares (PMDB). A indicação desagradou o deputado Batista das Cooperativas (PRP), que contava em colocar um nome de confiança dele no cargo. O distrital foi um dos que mudou o voto nas eleições indiretas de última hora para poder eleger Rogério Rosso. Até então, ele sinalizava apoiar Wilson Lima.

    Movimento
    O mesmo ocorreu com Benedito Domingos (PP), um dos principais articuladores de Lima na Casa. Ele chegou a oferecer encontros em sua casa para viabilizar a campanha do atual presidente da Câmara ao Palácio do Buriti. Quando percebeu que a presença de Joaquim Roriz (PSC) estava inerente a candidatura do PR, Domingos caiu fora da torcida e ainda ajudou na articulação em prol de Rosso.

    Filha de Joaquim Roriz, uma das mais prejudicadas com a eleição de Rogério Rosso, Jaqueline Roriz (PMN) lidera um movimento que tenta reagir ao que considera uma traição. A distrital tenta criar um novo bloco político no Casa que fará oposição ao governo Rosso. PMN, PR, DEM e PSDB já conversam sobre a formalização da nova correlação de forças.“São pessoas que acreditam que Wilson Lima poderia ter dado continuidade ao trabalho começado”, justificou a deputada.

    Entre os três distritais do DEM, pelo menos dois deverão fazer parte do provável bloco: Paulo Roriz e Eliana Pedrosa, que apesar de ter votado na chapa do PT nas eleições indiretas, não deverá se ligar ao novo governo.

    Informações do Correio Braziliense.

     

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