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    SBP recomenda nova vacina contra dengue como escolha preferencial para crianças e adolescentes

     

    A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) acaba de publicar um documento científico recomendando a vacina QDENGA® contra a dengue como escolha preferencial para imunizar crianças e adolescentes. Recém-aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a vacina produzida pelo laboratório japonês Takeda é destinada a indivíduos de quatro a 60 anos de idade.

    Conforme explica a publicação da SBP, a imunização é formulada com vírus vivo atenuado para a prevenção da dengue causada por qualquer um dos quatro sorotipos existentes (1, 2, 3 e 4) e pode ser administrada independentemente de exposição anterior do paciente à dengue e sem necessidade de teste pré-vacinação.

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    O texto ressalta ainda que a aprovação da vacina QDENGA® foi baseada em diversos estudos clínicos de fases 1, 2 e 3, envolvendo mais de 28 mil crianças e adultos em 13 países.

    CONTRAINDICAÇÕES – A imunização somente é contraindicada a pacientes com hipersensibilidade às substâncias contidas na formulação, a mulheres grávidas ou em período de amamentação e para indivíduos com imunodeficiência congênita ou adquirida – incluindo aqueles em uso de corticoides ou outros medicamentos em doses imunodepressoras. A vacinação também deve ser adiada em pacientes que apresentem doença febril aguda. Já a presença de uma infecção leve, como um resfriado, não deve resultar no adiamento da imunização.

    Diante da aprovação da Anvisa, o Brasil dispõe agora de duas vacinas quadrivalentes contra a dengue:

    · Vacina Dengvaxia© (Sanofi) – recomendada apenas aos que já tiveram infecção prévia confirmada pelo vírus da dengue (soropositivos), administrada num esquema de três doses para indivíduos de seis até no máximo 45 anos.

    · Vacina QDENGA© (Takeda) – recomendada no esquema de duas doses, para indivíduos de quatro até 60 anos de idade, independentemente de infecção prévia (soropositivos e soronegativos).

    A SBP sinaliza também que, em função da escassez de dados sobre segurança e imunogenicidade, no momento, “não é recomendado realizar intercâmbio de doses entre as diferentes vacinas”, finaliza o documento.

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