Precisamente nesta segunda-feira (30), caiu para 13 o número de INDECISOS que ainda não sabem em quem votar para a presidência do Senado. Entretanto, para muitos senadores, o melhor nome é mesmo o do senador Rogério Marinho (PL-RN).
Mas o que chama atenção entre os indecisos é o senador Romário (PL-RJ), reeleito com o importante apoio de Jair Bolsonaro. Será que o baixinho vai trair o homem que lhe garantiu a reeleição? Se não fosse Bolsonaro, Romário teria perdido!
Em 20 de setembro de 2022, portanto antes das eleições, o senador e ex-jogador de futebol Romário (PL-RJ) declarou que não é de “ficar em cima do muro”. Em entrevista, o parlamentar disse que o então presidente Jair Bolsonaro (PL) é do “time” dele e disse que ele sabe que o apoiará “na hora do jogo”. A declaração foi dada ao jornal Extra.
Mas até agora o senador Romário continua estacionado em cima do muro com relação à disputa pela presidência do Senado. E olha que Marinho é do mesmo partido dele – PL.
Nesta segunda-feira, o parlamentar, que é segundo vice-presidente no Senado, não comparecerá ao jantar da bancada se senadores e deputados do PL em Brasília, segundo reportagem do Extra.
— Meu voto é secreto. Está dentro do regimento da Casa. De mim, sempre falam muitas coisas. Que continuem falando que fico cada vez mais popular — disse Romário ao jornal Extra.
Em Brasília, muitas reuniões em hotéis, restaurantes e gabinetes marcam o início dessa semana decisiva. Afinal de contas, boa parte da população está consciente que Rodrigo Pacheco (PSD-MG) foi omisso e prevaricou nos últimos anos e tem muito senador receoso de votar em Pacheco e ser ignorado pelos eleitores em 2026.
Por outro lado, é visível o desespero da esquerda e aliados com o súbito crescimento de Rogerio Marinho para suceder Pacheco.
O Brasil já conhece quem de fato defende o Senado e quem deseja mantê-lo submisso. E essa história de voto secreto para a escolha do presidente do Senado é outra piada pronta. Qual o pecado de expor o voto diante de um tema tão importante?
O Brasil precisa saber em quem os 81 senadores votarão, pois é o país quem banca seus salários e mordomias.