Sete localidades do DF estão livres da dengue há 60 dias

Redução de casos é resultado de ações permanentes da SES

dengue

 

Sete localidades do Distrito Federal estão há 60 dias sem registro de casos de dengue. Outras 12 não notificam a doença há pelo menos 30 dias. Esses números positivos, que evidenciam o declínio da enfermidade na capital federal, são reflexo das ações continuamente desenvolvidas pela Secretaria de Saúde no combate à doença.

As localidades livres da dengue há dois meses, segundo levantamento do Núcleo de Endemias da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Divep) são Candangolândia, Jardim Botânico, Lago Sul, Núcleo Bandeirante, Park Way, Setor de Indústrias e Varjão.

Já as regiões sem registro de casos da doença há pelo menos 30 dias são Asa Norte e Asa Sul, Brazlândia, Fercal, Cruzeiro, Lago Norte e Sul, Paranoá, Riacho Fundo I e II, São Sebastião e Vicente Pires.

“O clima nem nos ajudou muito este ano, pois choveu todos os meses e a temperatura se manteve alta, o que favorece muito a reprodução do mosquito da dengue, mas mesmo assim registramos menor número de casos”, afirma a diretora de Vigilância Ambiental da SES, Kênia Cristina de Oliveira.

Para a diretora, o principal fator para explicar o declínio dos casos foi o investimento em ações de manejo em conjunto com as administrações regionais e a Novacap. Ao longo do ano, foram realizados dezenas de mutirões em todas as localidades do DF. Também foram inspecionados 816.179 imóveis com objetivo de identificar e eliminar focos do Aedes aegypti.

“Direcionamos as ações principalmente para as localidades com maior número de casos”, explica Kênia. Segundo ela, o trabalho nunca é interrompido e nos momentos mais críticos, os 480 agentes de vigilância ambiental trabalharam inclusive nos finas de semanas para combate a dengue.

O gerente da Vigilância Ambiental e Controle de Vetores e Animais, Júlio César Trindade, acrescenta que agentes de saúde e técnicos do Núcleo de Educação da Vigilância Ambiental realizam campanhas educativas em visitas domiciliares, a fim de conscientizar a comunidade sobre os criadouros do mosquito da dengue.

“A comunidade pode ajudar ao vistoriar e eliminar esses tipos de depósitos, retirando mecanicamente toda a água parada. São cuidados a serem adotados pela população nas residências e em locais de trabalho para evitar a criação de larvas de Aedes aegypti”, informa Júlio.

Até o dia 21 de outubro, foram registrados no DF 8.733 casos confirmados de dengue. Desse total, 6.638 são autóctones (contraídos aqui mesmo) e 2.095 são importados de outros estados.

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