Silenciosamente Alírio Neto tenta terceirizar serviços do Detran-DF

 

Em Minas Gerais, uma investigação do Ministério Público, Polícia Civil e Receita Estadual aponta o delegado Christian Nunes de Andrade, como chefe de uma quadrilha que faturou mais de R$ 19 milhões fraudando blitze de trânsito e emissão de documentos de veículos no Detran de Santa Luzia, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.

Em cumprimento de mandados de busca e apreensão na semana passada, os investigadores encontraram R$ 842 mil em dinheiro vivo.

O delegado era chefe da Delegacia Regional de Trânsito de Santa Luzia, MG. Além dele, outras oito pessoas foram presas, entre elas policiais civis, militares, servidores cedidos ao Detran, despachantes, comerciantes de veículos e a dona de um pátio onde ficavam os carros apreendidos. No total, 16 pessoas foram denunciadas.

Enquanto isso, no Distrito Federal tem gente no Ministério Público de olho no DETRAN-DF. O motivo? É que o Diretor-Geral, delegado aposentado Alírio Neto quer terceirizar boa parte dos serviços prestados pelo órgão, ou seja: quer repassar para a iniciativa privada alguns serviços, como vistoria, guincho entre outros.

A prova é a publicação da Instrução 1447 no dia 26 de novembro de 2019, no DODF,  onde o diretor-geral, Alírio Neto institui Comissão Especial responsável pelo recebimento e análise das propostas para credenciamento de empresas, por meio de chamamento público, visando o registro eletrônico de contratos e a modernização  dos serviços correlatos à vistoria, preparação para leilões e RECOLHIMENTO DE VEÍCULOS.

O processo para terceirização dos serviços do Detran-DF é similar ao de Minas Gerais, que deu no que deu.

Enquanto isso, servidores de carreira do Detran-DF estão de olho, atentos e aguardam com ansiedade que o trio de delegados que comandam atualmente o órgão, deixem os cargos e sejam substituídos por pessoas do quadro que de fato entendem de trânsito.

 

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui