Segundo o jornal O Estado de São Paulo, o subprocurador-geral do Ministério Público Federal (MPF) Lucas Rocha Furtado pediu nesta quinta-feira (5), ao Tribunal de Contas da União (TCU), a investigação de um possível caso de nepotismo cruzado envolvendo o ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias (PT), e o deputado distrital Chico Vigilante (PT-DF). A denúncia surgiu após a nomeação da filha de Dias no gabinete de Vigilante, seguida pela nomeação do filho do deputado no escritório da suplente de Wellington Dias no Senado.
A filha do ministro, Iasmin Dias Helou, foi nomeada no gabinete de Chico Vigilante, enquanto o filho do parlamentar distrital, Flávio Morais dos Santos, foi nomeado no gabinete da senadora Jussara Lima (PSD-PI), suplente de Dias. A situação levanta questões sobre nepotismo cruzado e também sobre a presença de um possível “funcionário fantasma”, uma vez que ninguém no Senado parecia conhecer o filho de Vigilante segundo a apuração do jornal.
O Ministério Público Federal (MPF) também foi provocado por parlamentares, incluindo Kim Kataguiri e Guto Zacarias, ambos do União Brasil-SP, que classificaram o caso como uma “séria agressão ao princípio republicano, à regra da impessoalidade e à moralidade administrativa”. Eles pedem que o MPF investigue possíveis atos de improbidade administrativa, a suspensão dos salários e a anulação das nomeações.
Atual presidente da CPI dos Atos de 8/1 na Câmara Legislativa do Distrito Federal, o petista Chico Vigilante, que idolatra Lula, ignora os crimes do PT, adora passar a imagem de homem público que se preocupa com o erário, e que sempre ataca a direita (desde os tempos de Roriz), agora foi pego de calça curta.
Mas será que pau que bate em Francisco, baterá em Chico? Com a palavra, o Ministério Público Federal.