Taxistas fazem passeata contra a violência

Jussara Resende
ROBERVAL EDUÃO

hemocentro:Taxistas

Cerca de 500 taxistas fizeram uma passeata, que saiu do Aeroporto Internacional e foi até o Hemocentro de Brasília, na tarde desta sexta-feira (23). Os motoristas se reuniram para doar sangue como forma de protesto, contra a violência sofrida pelos taxistas.

Foram dois casos em 10 dias. No primeiro, o taxista Boaventura Alves Neto, 63 anos, foi assassinado depois de reagir a assalto no último dia 11. No segundo caso, na terça-feira (20), um motorista de 49 anos levou três tiros na cabeça ao reagir a um assalto, na 409 Sul, e está internado em estado grave.

O taxista Radson Almeida, de 41anos, diz que está com medo e pede mais segurança. “Saio de casa para trabalhar e sustentar minha família, mas não sei se vou voltar. Precisamos de mais segurança, a única coisa que irá inibir os bandidos é o policiamento nas ruas”.

O presidente da Associação de Taxistas do Distrito Federal, José Araújo, afirma que falta atenção do GDF a essa classe de trabalhadores. “Não é o primeiro caso de crime contra taxistas e mesmo assim nada é feito. Sabemos que está sendo organizado um plano de segurança em Brasília durante a Copa do Mundo e esperamos que essa força tarefa continue depois que o mundial acabar”.

Da redação do Alô

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