Três partidos pedem suspensão da reforma da Previdência do DF. Alíquota de contribuição de servidores ativos passou de 11% para 14%
A decisão foi proferida na tarde desta terça-feira (28/7), no âmbito de uma ação direta de inconstitucionalidade (Adin) de autoria do PSol, PT e Rede. A Adin é assinada pelos presidentes dos diretórios regionais do PSol, Fábio Felix, do PT, Jacy Afonso, e da Rede, Ádila Rocha.
Os partidos pediram à Justiça medida cautelar para suspender a eficácia de Lei Complementar nº 970, de 8 de julho de 2020, que estabelece as mudanças na Previdência. No mérito, querem a declaração de inconstitucionalidade da norma.

Após aprovação da CLDF, proposta retorna para sanção do governadorIgo Estrela/Metrópoles

Medida determinava escalonamento do salário a depender do contracheque: quanto mais recebe, mais será descontadoRaimundo Sampaio/Esp. Metrópoles

Com a nova proposta, o desconto passará a ser de 14% para todos os servidoresRaimundo Sampaio/Esp. Metrópoles

Medida é defendida pelo governador Ibaneis como forma de sanear as contas locaisVinícius Santa Rosa/Metrópoles

Após aprovação da CLDF, proposta retorna para sanção do governadorIgo Estrela/Metrópoles

Medida determinava escalonamento do salário a depender do contracheque: quanto mais recebe, mais será descontadoRaimundo Sampaio/Esp. Metrópoles
1O magistrado também determinou a abertura dos autos à Procuradoria-Geral do DF (PGDF) para manifestação, no prazo sucessivo de três dias, a respeito do pedido de medida cautelar.
Aprovada pela CLDF, a lei foi publicada no dia 9 de julho. A alíquota da contribuição previdenciária dos servidores ativos passou de 11% para 14%. As mudanças valem a partir de novembro de 2020.
O funcionalismo distrital teve que se adequar ao texto aprovado pelo Congresso Nacional em 2019. Caso o projeto não fosse apreciado até o dia 31 de julho, o GDF teria os repasses de verbas da União suspensos, conforme prevê matéria que teve aval do Legislativo federal.