Na contramão do pensamento comum de que a condenação de acusados no Brasil é lenta, tribunal do DF dá respostas rápidas à sociedade. Em alguns casos ocorridos este ano na capital, sentenças foram aplicadas quatro meses após os crimes
Assassino confesso do analista do Banco Central Saulo Batista Jansen, morto em abril, Tiago Pereira (C) foi condenado em agosto |
Tiago acabou sentenciado a 24 anos e um mês de prisão em regime fechado, por roubo e latrocínio, pelo juiz Frederico Ernesto Cardoso Maciel da 4ª Vara Criminal de Brasília. Maciel se apoiou no depoimento do réu e de testemunhas para condená-lo. O rapaz confessou a autoria do crime, mas negou a intenção de matar alguém. Disse que atirou para cima. Mas, ao ouvir pessoas que presenciaram a ação, o magistrado entendeu que a intenção de Tiago era acertar outro cliente de quem já havia subtraído um celular mas, por erro de pontaria, acabou por atingir Saulo.