No momento em que o Brasil vive uma transformação, fruto das ações de órgãos fiscalizadores sérios, atos de secretários do GDF, devem viram combustível para novos escândalos.
O carioca Marcos Dantas, mas conhecido pela alcunha de ‘Marcão’, nos bastidores do poder candango, foi um dos principais coordenadores da campanha do então candidato Rodrigo Rollemberg. Sempre envolvido com o mundo político, Marcos é funcionário do Ministério da Educação desde a década de setenta, de onde pouco depois, devido ao volume de trabalho, foi levado a procurar “sombra e água fresca” em algumas assessorias parlamentares no Congresso Nacional. Passou ainda pela escola do ex-governador Joaquim Roriz, participando da sua administração por quase quatro anos. Em janeiro de 2015 assumiu a Secretaria de Assuntos Institucionais, de onde foi retirado em outubro depois de demonstrar a sua inabilidade com o trato para com os Deputados Distritais. Mas como diz o ditado político: “caiu para cima”. Hoje é Secretário de Mobilidade Urbana do Distrito Federal, afinal o trato com empresários endinheirados e o comando do transporte público do DF passam agora por suas mãos.
Aliás, recentemente Marcos Dantas foi visto em viagem com um conhecido empresário de transportes de Brasília, sabe-se lá a que cargas d’água. É a mesma coisa que ver o Procurador Geral da República Rodrigo Janot viajando junto com o deputado afastado Eduardo Cunha. O fiscal e o fiscalizado não devem e não podem conviver harmoniosamente, isso torna-se imoral. Aliás, imoralidade já é uma velha conhecida de Dantas, que já ocupou durante anos um imóvel do Ministério da Educação, na Asa Norte, sob a prerrogativa de ser funcionário do órgão, quando trabalhava no Senado Federal e possuía uma mansão no Guará.
Outra obscuridade na ficha pregressa de Marcão, e que foi denunciada pelo então deputado distrital Rogério Ulysses, é de que ele (Marcos Dantas) “é suspeito de beneficiar empresas de amigos através de direcionamento de licitação do FNDE”.
Se em um passado recente já havia essa acusação contra Marcos de Alencar Dantas, ou simplesmente Marcão, por que conceder “à raposa a vigília do galinheiro”? São coisas que só o poder ou os segredos dele podem explicar!
Fonte: Fato Online