Em agosto teremos mais um capítulo do escândalo que levou a prisão diversos integrantes da Fundação de Apoio a Pesquisa
Era 2011, Início de um novo governo, todos esperavam transparência e honestidade daqueles que assumiam os inúmeros cargos.
Já naquela época, vidas de cidadãos eram devassadas, e não foi diferente com um professor, que procurado por pessoas de um suposto grupo, lhe cobraram propina em troca da liberação de recursos para execução de projetos sociais.
Depois de diversas negativas aos que tentavam achacá-lo, ele que é diretor de uma instituição filantrópica, viu nas páginas de uma conceituada revista nacional, matéria atribuindo à sua instituição desvios de recursos públicos. Não cedeu aos pedidos.
De lá pra cá, sua vida virou um inferno. …
Para continuar seu trabalho, a solução encontrada pelo professor foi atuar em outros estados da Federação, onde já prestava os serviços sociais sem ter que dividir as verbas destinadas aos projetos.
Fingindo que aceitaria as imposições dos achacadores, participou de diversas reuniões com os seus algozes, foram muitas, e em todas o tema era um só: vender facilidades para resolver as dificuldades que lhes foram criadas.
Agora com a onda de limpeza ética que assola o Brasil, ele resolveu também “ir pra rua”, buscar os seus direitos, limpar o nome da instituição presidida por ele “doa a quem doer,” e afirma: ” irei às últimas consequências”.
O que ninguém sabia, é que os encontros e as diversas conversas foram gravados, são revelações inéditas que poderão esclarecer muitos mistérios da Operação firewell.
Todo o conteúdo gravado foi entregue ao Ministério Público do Distrito Federal, e na esperança de contribuir na elucidação de mais um esquema criminoso que visava roubar os cofres públicos e destruir quem não se curvou, agora espera ansiosamente ser chamado para prestar depoimento. A amigos confidencia: “esse silêncio todo me atordoa,” parafraseando Chico Buarque.