Em uma das etapas da Operação Acrônimo, a Polícia Federal esteve na Agnelo Comunicação – filial Brasília, para investigar a suspeita de que a empresa teria feito subcontratações da Pepper (já sob investigação) dentro dos contratos de contas que mantém com o Governo Federal, para beneficiar Fernando Pimentel – Governador de Minas Gerais. …

Informações obtidas pelo site, a Polícia Federal esteve primeiro na residência do Publicitário Agnelo de Carvalho Pacheco (Gui Pacheco), no Rio de Janeiro, para executar um mandato de prisão coercitiva, aquela em que o cidadão é levado para pestar esclarecimentos. Gui foi o Vice-Presidente do escritório na capital federal até outubro de 2015. Como não foi encontrado, por estar em trânsito para Brasília, Gui Pacheco pretende se apresentar ainda na tarde de hoje na PF para prestar os devidos esclarecimentos.

A agência acaba de se pronunciar com uma Nota de Esclarecimento sobre a visita dos agentes da PF, que foram até a Agnelo Comunicação na manhã desta quinta-feira, no Setor de Indústrias Gráficas (SIG), onde fizeram buscas:

“A Agnelo Comunicação vem a público esclarecer que contratou os serviços da agência Pepper, como faz com todos os outros fornecedores da agência. Como todo trabalho da Agnelo, temos todos os arquivos e comprovantes que garantem o cumprimento de todos os trabalhos contratados.

Esclarecemos ainda que nunca utilizamos os trabalhos gráficos do empresário Benedito Oliveira, conhecido como Bené. A Agnelo ainda nunca teve nenhuma relação com o Governador Fernando Pimentel e muito menos com seu Governo.

A Agnelo reitera sua responsabilidade e procedimento ético em todos os seus trabalhos e está à inteira disposição das autoridades para esclarecer tudo e colaborar no que for necessário”.