O inquérito contra o ministro das Comunicações do governo Lula, Juscelino Filho, que o indiciou por corrupção, foi aberto a partir de uma série de reportagens reveladas pelo jornal O Estado de S.Paulo. Sua demissão deve ocorrer a qualquer momento devido ao tamanho do estrago na já desgastada imagem do desgoverno esquerdista/comunista de Lula.
Enquanto isso, no Distrito Federal, este site vem denunciado os explícitos desmandos da presidente interina do SindSaúde, Marli Rodrigues, que se tornou ré por furto qualificado e que tem se desdobrado para permanecer no cargo. Para isso, tem até batido no governo de Ibaneis Rocha (MDB) para tentar chamar para si a categoria, mas não tem dado resultado.
Por outro lado, no meio sindical, Marli é vista como uma criminosa investigada prestes a deixar o DF a qualquer momento tão logo a estranha liminar no TRT-DF que a mantém no cargo seja derrubada. Segundo informações, em breve seu passaporte será apreendido, uma vez que ela teria supostamente investido no exterior e que teria até mesmo uma residência.
PARA ENTENDER
Juridicamente falando, na Ação Ordinária Coletiva n. 26.943/1997, atual 0002630-65.1997.8.07.0001, que o SINDSAUDE-DF representou 2.435 filiados, contém a lista de beneficiários e os valores devidos, originalmente, via precatórios, inscrito no Precatório n. 2010.00.2.007641-2 PTC em 24.mai.2010, sendo o valor de R$ 34.513.699,78 para os representados do SINDSAUDE, que foi vendido a CIA TOY BRINQUEDOS LTDA, pelos atuais interinos ANTONIO AGAMENON TORRES VIANA, atual Diretor Financeiro interino e MARLI RODRIGUES, atual presidente interina, pelo valor de R$ 9.491.267,40 e mais R$ 4.810.530,86, perfazendo um total de R$ 14.301.798,30 a preço de 2011/20122.
A existência da AÇÃO PENAL 0701176-32.2022.2.8.07.0001, perante o juízo da 8ª Vara Criminal, onde o MPDFT apresentou denúncia contra a presidente interina MARLI RODRIGUES, e membros da sua família, pela prática subtração, entre Janeiro de 2011 a dezembro de 2012, do valor de R$ 7.936.781,76 (sete milhões, novecentos e trinta e seis mil, setecentos e oitenta e um reais e setenta e seis centavos) da conta nº 2156002210, do Banco de Brasília, agência 215, do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Saúde do Distrito Federal – SINDSAÚDE/DF, conforme apurado no IP 390/2018 – DECOR – Relatório nº 232/2019 SAFIN/DECOR (Ids: 112964360 e 112964361 – pág. 01/17), e que o juízo recebeu a denúncia pelo crime de furto qualificado, e estando inclusa nas penas do artigo 155, §4º, inciso IV, do Código Penal (14 vezes – 13 transferências e um saque).
MARIA LUIZA RODRIGUES DO VALE está incursa nas penas do artigo 155, §4º, inciso IV, do Código Penal (03 vezes – 03 transferências); LUIZ RIBEIRO VALE está incurso nas penas do artigo 155, §4º, inciso IV, do Código Penal (03 vezes – 03 transferências).
HEMERSON VARLLY SOARES DE FARIAS está incurso nas penas do artigo 155, §4º, inciso IV, do Código Penal (15 vezes – 13 transferências e 02 saques); e FÁBIO LUIZ SOUSA TORRES está incurso nas penas do artigo 155, §4º, inciso IV, do Código Penal (31 vezes – 29 transferências e 02 saques) – demonstrando o MPDFT que parte do dinheiro recebido pela venda dos precatórios para a CYA TOY foi desviado para conta da atual presidente interina MARLI RODRIGUES e seus familiares sem os esclarecimento de qual o destino foi dado a estes recursos.
A atual presidente interina, após a realização da AGE de 26.fev.2024, visando minimizar a situação jurídica apurada até aquele momento, convocou os filiados sindicalizados substituídos na Ação coletiva supra para realizar composição amigável e assim reabriu o prazo de eventual prescrição reconhecendo que ainda existem mais de 2 mil filiados que possuem créditos dos precatórios e que ainda não foram pagos. No segundo parágrafo relata a ação penal do desvio de 7,5 milhões em 2011 e 2012.
APROPRIAÇÃO INDÉBITA
Em 2019, foi instaurado Inquérito Policial para apurar os fatos noticiados na Ocorrência n2 128.789/2019 – Delegacia Eletrônica, na qual consta que, no dia 04/12/2019, TANILDO DIAS DE MORAIS comunicou que a presidente interina MARLI RODRIGUES e o Diretor Financeiro ANTONIO AGAMENON TORRES VIANA do SINDICATO DOS TRABALHADORES EM ENTIDADES SINDICAIS NO DF, desde o mês de janeiro de 2018 descontavam dos salários de seus empregados o valor da mensalidade associativa e não repassava ao SINDICATO
DOS EMPREGADOS EM ESTABELECIMENTOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE DE
BRASÍLIA/DF — SINDSAÚDE/DF, num explícito caso de apropriação indébita.
CRIMINOSA QUE ATACA O GDF
O fato é que a criminosa continua interinamente no comando do importante sindicato, sem prestar contas, sem responder aos questionamentos e vivendo uma vida de luxo, sem ser incomodada apesar de ser ré por furto qualificado.
Segundo fontes, existem suspeitas de que ela estaria sabotando o GDF a fim de se promover perante a categoria ao instigar greve num momento extremamente delicado na cidade devido ao surto de dengue.
Na assembleia geral convocada por Marli em 21 de maio, que teve comparecimento pífio, foram distribuídos panfletos que atacavam o governo (16 tons de maldade), o que comprova que a presidente interina está atirando para todo lado no intuito de se manter no cargo.
A pergunta que impera entre os sindicalizados é: por quê o juiz da 9a Vara do Tribunal Regional do Trabalho segura a criminosa no cargo do SindSaúde através de liminar? Por quê Marli não foi expulsa do MDB após bater contra o próprio colega governador Ibaneis Rocha?
No caso do ministro das Comunicações, a imprensa mostrou os sinais até que finalmente a PF entrou no caso, investigou e indiciou Juscelino Filho, que deverá deixar o cargo a qualquer momento.
Já no caso de Marli Rodrigues, falta o quê para ela ser afastada do cargo interino, ser presa preventivamente (há suspeita de que ela estaria destruindo documentos, perseguindo opositores e manipulando dados) e ter bens confiscados para garantir o ressarcimento do que furtou aos sindicalizados?
Que estranha letargia jurídica é essa que mantém uma criminosa no comando do importante e histórico SindSaúde? Quem são os políticos que a protegem? São perguntas constantemente feitas pelos sindicalizados que aguardam, ansiosos, por um desfecho dessa história que parece não ter fim.