Ele foi milagrosamente alçado ao Palácio do Buriti, como vice-governador, pelas mãos de Rogério Rosso, então presidente do PSD-DF, que havia fechado com o então candidato ao Governo do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg (PSB).
Com a vitória de Rollemberg, Santana mudou alguns hábitos e parece ter gostado disso. Deixou Ceilândia e se mudou para a residência da Vice-Governadoria, no Lago Sul.
No meio do caminho, decidiu romper com Rollemberg, mas não renunciou ao cargo de vice-governador nem abandonou a moradia no Lago Sul. Durante boa parte de 2018, Santana andava pra lá e pra cá dizendo estar ‘ouvindo’ a população.
Em 2018, Renato Santana se candidatou a deputado federal pelo PSD e não foi eleito, apesar de ter tido 31.379 votos nas urnas.
Sem mandato e opositor ao governador Ibaneis Rocha, Santana conseguiu uma boquinha na Câmara Legislativa do DF, mas suas postagens nas redes sociais durante o dia, reveleram que ele não costumava trabalhar nas dependências da Casa.
A Globo descobriu e foi atrás e descobriu que ele sequer sabia o que fazia na CLDF. Resultado: a mamata acabou ontem porque o ex-vice-governador Renato Santana foi devolvido à Defensoria Pública, órgão de origem, na tarde desta terça-feira (14/05/2019), pela Câmara Legislativa (CLDF). Servidor público, o político estava lotado na liderança do PSD da Casa.
E tão logo foi devolvido à Defensoria Pública, Renato Santana anunciou que vai tirar férias de 10 dias antes de comparecer ao trabalho. Esse é um exemplo clássico de servidor público movido à letargia e alergia ao trabalho. E que ainda corre o sério risco de bater na sua porta em 2022 para pedir voto…
