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    Arlete sugere ampliação da estrutura e do quadro de servidores da DPCA

    No último dia 24 de maio, através de iniciativa da deputada Arlete Sampaio (PT), foi realizada na Câmara Legislativa do Distrito Federal Audiência Pública para debater Políticas Públicas de Enfretamento à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes no Distrito Federal.

    Durante o evento foram apontadas algumas lacunas no âmbito do DF que não favorecem uma resposta efetiva a este tipo de violência. Entre elas avaliou-se que a estrutura disponibilizada para o atendimento das crianças e adolescentes que foram vítimas de violência sexual no Distrito Federal pelos órgãos de segurança pública, em especial para a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente – DPCA -, é insuficiente para responder à demanda existente.

    Em situações limites como a vivência da violência sexual, além da violação primária do direito, temos a fragilidade e a exposição das pessoas que buscam o Estado a fim de verem protegidos seus direitos. Por entender que a prestação de um serviço disponibilizado de maneira insuficiente e/ou inadequada pode provocar a revitimização da pessoa que sofreu a violência, consumando assim o que se denomina vitimização secundária, é que a deputada, através de Indicação, sugeriu ao Governador do DF, por intermédio da Secretaria de Estado de Segurança Pública, a ampliação da estrutura física e institucional e do quadro de servidores da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente – DPCA -, e a capacitação de seus agentes na área da criança e do adolescente e na área de direitos humanos.

    Para Arlete, garantir a atuação dos agentes de segurança pública de maneira plena e eficaz, bem como o atendimento humanizado daquele que sofreu a violência, necessária se faz a ampliação da estrutura física e institucional, e também do efetivo da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente – DPCA -, aumentando assim o seu quadro policiais e garantindo os meios pelos quais se realizará o trabalho, como, por exemplo, meios de transporte, computadores, equipe para realizar supervisão institucional e acolhimento do agente que trabalha diretamente no atendimento etc.

    Segundo ela, outro ponto fundamental é a qualificação dos agentes para o trato apropriado do tema, pois estamos falando de pessoas em processo de desenvolvimento que sofreram um tipo violência.

    “A maneira como se acolhe a demanda é fundamental para o processo de ressignificação da violência”, diz. “Tais medidas impõem-se a fim de garantir a qualidade do atendimento a crianças e adolescentes vítimas de violência sexual, e a proteção de seus direitos, em especial do direito à dignidade e ao respeito”, conclui a parlamentar.

     

     

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