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CASO ERENICE: GRUPO AGIA EM DOIS OUTROS ÓRGÃOS

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Deu na Folha de S. Paulo

Caso Erenice: grupo agia em dois outros órgãos

 

Sindicância apura que computadores da SAE e do GSI, ligados à Presidência, foram usados por investigados

Investigações incluem Gabriel Laender, ligado à ex-ministra, que teria ajudado na elaboração dos contratos de lobby

Andreza Matais e Filipe Coutinho

O esquema de tráfico de influência comandado pelo filho da ex-ministra Erenice Guerra usava não apenas a estrutura da Casa Civil mas também a de pelo menos outros dois órgãos da Presidência da República: a SAE (Secretaria de Assuntos Estratégicos) e o GSI (Gabinete de Segurança Institucional).

Computadores e funcionários dessas outras duas repartições foram utilizados pelo grupo de amigos de Israel Guerra, filho de Erenice que era peça central do contato de empresários com negócios do governo -cobrando uma “taxa de sucesso” pelo tráfico de influência.

Erenice deixou o governo em 16 de setembro depois de a Folha publicar que ela recebeu na Casa Civil um empresário levado pelos lobistas do esquema, que cobravam para viabilizar um empréstimo para um projeto de energia eólica no BNDES.

Esses novos braços do tráfico de influência foram identificados pela sindicância interna do Planalto que investiga a participação de servidores no esquema de tráfico de influência no órgão e cuja investigação corre em sigilo.

Assinante do jornal leia mais em Grupo de Erenice agia em outros 2 órgãos

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Suspeito de ter participado do lobby na Casa Civil, o assessor Gabriel Laender foi beneficiado diretamente pela então ministra Dilma Rousseff para conseguir um cargo dentro do governo.

Laender é procurador no Espírito Santo e atuou como advogado da Unicel, empresa na qual o marido de Erenice Guerra era diretor.

Erenice, que era braço direito de Dilma e assumiu seu lugar, deixou o comando da Casa Civil após as acusações de lobby na pasta envolvendo a empresa de seus filhos.

Gabriel Laender foi convidado para trabalhar no governo em 11 de fevereiro de 2009, em ofício assinado por Dilma.

No pedido enviado à Procuradoria, a então ministra pede que “seja examinada a possibilidade de colocar Laender à disposição da Presidência da República”.

Assinante do jornal leia mais em Dilma assinou duas nomeações de novo investigado para postos no governo

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