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Chile: Anatomia de um Golpe é o tema do mais novo Livro Digital da Revista Diálogos do Sul

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Há 50 anos o Chile chorava a morte de Victor Jara, multiartista e professor foi torturado e executado dia 16.09.1973, cinco dias após a morte de Allende.

Victor Jara

 

Essa é a oportunidade ideal para conhecer os detalhes do Golpe no Chile, que completa 50 anos, e entender suas implicações políticas, sociais e econômicas.
O Livro Digital Chile: Anatomia de um Golpe traz artigos exclusivos, a última carta escrita pelo ex-presidente socialista Salvador Allende e o Poema Inacabado de Victor Jara, seu poema final contra o fascismo. Jara foi mais um dos artistas perseguidos e mortos pela ditadura, assim como Pablo Neruda.
O livro apresenta também relatos emocionantes de pessoas que vivenciaram esse período turbulento, oferecendo uma perspectiva realista sobre as atrocidades cometidas no Chile. Os exemplares de Chile: Anatomia de um Golpe podem ser adquiridos por R$ 21,30 neste link.

Livro Digital – Chile: Anatomia de um Golpe

Para tornar esse projeto possível, a Revista Diálogos do Sul trouxe o registro de três personagens diretamente ligados ao movimento socialista nos anos 1970 e que testemunharam a ascensão de Salvador Allende, as eleições que o levaram à Presidência e sua queda, ao sofrer um dos golpes mais violentos da história em 11 de setembro de 1973. São eles:

  • Gustavo Espinoza M. – professor universitário de língua e literatura, jornalista e escritor peruano. Ele acompanhou o golpe de Estado em 1973 devido à sua militância e trabalho como jornalista dentro do Partido Comunista Peruano. Em seu artigo “50 Anos do Golpe Fascista”, ele faz uma reflexão profunda sobre as feridas causadas pela ditadura militar de Pinochet, o saldo de milhares de mortos e desaparecidos, a sombra do fascismo que ainda paira sobre o país, e faz um alerta: “a experiência de nosso tempo confirma a ideia de que o inimigo é sempre o imperialismo”.
  • Eliete Ferrer – professora carioca, nascida em 1947. Ela se exilou no Chile e na Suécia, onde atuou em diversas iniciativas de divulgação da cultura brasileira. Fundadora do Grupo Os Amigos de 68, é ativista dos Direitos Humanos. É angustiante ler seu artigo intitulado “Recordações de uma jovem que queria mudar o mundo”. Sim, ela estava em Santiago em 11 de setembro e teve sua casa invadida por militares. Ela estava entre os procurados pelo governo, juntamente com seus amigos, e muitos deles desapareceram. Ela sobreviveu para contar a história sob a perspectiva do terror.
  • Paulo Cannabrava Filho – fundador e diretor da revista Diálogos do Sul, tem uma longa trajetória como escritor e jornalista, profissão que exerce desde 1954. De 1972 a 1977, ele residiu no Peru como exilado da ditadura brasileira, onde trabalhou para o jornal Expreso, pelo qual cobriu a campanha que levou Allende à presidência. Também como jornalista acompanhou do país vizinho como se organizou o governo Allende, o golpe militar e a subsequente ditadura de Pinochet. É autor dos artigos “A História do 11 de Setembro no Chile” e “Golpe contra Allende”. Neles o jornalista veterano denuncia todos os protagonistas do golpe, os magnatas, imperialistas, imprensa e militares, e traz os bastidores da ditadura militar no Chile, as consequências para o povo chileno, e o legado deixado por uma das páginas mais violentas da história chilena. Ele escreve: “Os militares, magnatas e a elite não aceitavam viver sob o regime socialista. É fundamental não esquecer, para que algo assim nunca mais se repita”.

Ao adquirir esta obra, o leitor também contribui com o jornalismo independente. A revista Diálogos do Sul mantém um time de jornalistas apaixonados e engajados graças à contribuição de seus leitores. A publicação tem hoje a melhor análise do país especializada na cobertura do Sul Global. Conheça Link

Ficha Técnica:

  • Título: Chile: Anatomia de um Golpe
  • Formato: Livro Digital
  • Editora: Nova Sociedade Comunicação
  • Número de Páginas: 82
  • Vendas Hotmart: Link
  • Preço: R$ 21,30

Sobre a revista Diálogos do Sul – Somos um dos pioneiros no jornalismo independente no Brasil e herdeiros de uma das mais importantes trincheiras da imprensa na América Latina, a Revista Cadernos do Terceiro Mundo (1974-2005). Nossa cobertura abrange o Brasil, a América Latina e o mundo, com especial dedicação ao Sul Global. Nosso objetivo é fortalecer nossa identidade e resistência, e impedir que o discurso estadunidense prevaleça. Produzimos um jornalismo crítico e engajado com a esquerda.

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