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Cirurgias eletivas são mantidas na rede até 4 de janeiro

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Autorização é temporária podendo ser renovada após essa data a depender do cenário epidemiológico no DF

JOHNNY BRAGA

A Secretaria de Saúde continua monitorando a situação epidemiológica no Distrito Federal em relação à pandemia de Covid-19. Após a última avaliação realizada nesta segunda-feira (21), a pasta decidiu manter os hospitais autorizados a fazerem cirurgias eletivas. Até o dia 31 de outubro, foram feitas 53.610 cirurgias, entre eletivas e de urgência, em toda a rede pública de saúde.

A avaliação leva em conta os dados estatísticos de detecção de novos casos, taxa de transmissão, que hoje está em 0,89 e de internação em leitos com suporte de ventilação mecânica. O site Info Saúde-DF revela que às 18h10 desta segunda-feira a taxa de ocupação desses leitos estava em 67,27%. Do total de 282 leitos de UTIs e UCIs exclusivos para pacientes com Covid, 90 estavam vagos.

No dia 2 de dezembro, a Secretaria de Saúde autorizou a retomada dos procedimentos das especialidades pediátrica, ortopédica, plástica, geral e coloproctologia. Em outubro e novembro, voltaram a ser feitos procedimentos oftalmológicos, urológicos, ginecológicos e vasculares.

A autorização é temporária e vale até o dia 4 de janeiro de 2021. Até este dia, a pasta seguirá avaliando o cenário epidemiológico da pandemia de Covid-19 no DF e, a depender da situação, poderá manter a realização das cirurgias posteriormente a esta data.

O secretário-adjunto de Assistência Saúde, Petrus Sanchez, destaca que “o objetivo principal com a manutenção dessas cirurgias eletivas é garantir tanto os atendimentos às enfermidades não Covid-19, como também manter a segurança necessária durante a pandemia. Por isso, essa medida será avaliada semanalmente, conforme a situação estiver no DF”.

O gestor acrescentou que “estamos acompanhando o cenário da Covid-19 para que possamos continuar a atender as necessidades por cirurgias eletivas”.

A Secretaria de Saúde manteve a realização das cirurgias oncológicas, cardiovasculares, transplantes e judicializadas durante todo o período em que as cirurgias eletivas estavam suspensas.

A produção cirúrgica neste ano, de janeiro a outubro, apesar da pandemia, é a segunda maior desde 2014, quando foram realizadas 52.460, só não supera o número de cirurgias realizadas em 2019, quando foram feitas 57.266, no mesmo período.

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