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Colombiano internado no Hospital de Base elogia sistema de saúde brasileiro

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O turista foi internado ao sentir dores e náuseas depois de tomar vacina para a febre amarela

Paloma Suertegaray

Quando saiu da cidade Espinal, em Colômbia, no dia último dia 10, para vir a Brasília acompanhar o jogo da seleção do país, o advogado Mario Fernando Diaz Pava, 37 anos, mal sabia o que lhe esperava. Depois de tomar a vacina para a febre amarela, necessária para entrar no Brasil, no final de maio, começou a sentir dores e nâuseas. No aeroporto em Colômbia, já estava com icterícia, mas mesmo assim decidiu viajar, junto a esposa, o filho de 10 anos, um casal de amigos e o filho deles. Os sintomas piorariam ao chegar à capital brasileira, onde precisou ir direto ao hospital, no dia 11.

“Fomos primeiro ao Hospital Regional da Asa Norte (HRAN), mas Mario não quis se internar em um hospital público, então usamos o seguro de viagem para que ele fosse tratado no Hospital Prontonorte”, conta a esposa do paciente, Adriana Huértaz, 32. Ela explica, no entanto, que precisaram deixar o Hospital porque o seguro se negou a pagar o tratamento, já que avaliaram que a doença de Mário era de antes da viagem. “Na verdade, o que ele teve foi uma reação à vacina amarela, então o seguro devia sim cobrir o tratamento. Ainda estamos tentando resolver essa questão”, completa Adriana.

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Mário precisou então ser transportado, em ambulância, do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) no dia 16, onde foi internado na Unidade de Tratamento Intensivo. Segundo o chefe de equipe do HBDF, Fernando Lemes, o paciente foi diagnosticado com hepatite e insuficiência renal agudas e recebeu os todos os tratamentos necessários. Ontem, Mário foi transferido para um quarto separado no 11º andar do hospital, para descansar.

Tanto o paciente como a família não pouparam elogios ao atendimento recebido no Brasil “Fui acolhido muito bem, perfeitamente, tanto eu como minha esposa e família. Foi assustador, porque não conhecia o sistema de saúde nem o idioma, mas o atendimento foi extraordinário”, diz Mário. De acordo com a esposa do colombiano, as únicas dificuldades foram causadas pelo seguro de viagem, mas mesmo assim tudo correu bem. “Quando ele foi internado no HBDF, na sexta, achamos que ia morrer, mas Deus o salvou. Fomos muito bem tratados no Brasil”, conta. A família precisou desistir da viagem que planejavam fazer para Rio de Janeiro a seguir e devem voltar para Colômbia quando Mário estiver melhor.

 

 

 

 

Fonte: Correio Braziliense

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