No topo da lista de solteirice no país, a capital ainda vive o estigma de cidade pouco acolhedora
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| Diogo Dawes, o guerreiro solitário: mora só, sai desacompanhado e está solteiro. Publicitário, ele toca guitarra, ataca de DJ na noite e ainda batalha por sua alma gêmea (Foto: Joédson Alves) |
No aparelho de som do quarto toca um rock bem barulhento. Dançando de forma animada, o publicitário Diogo Dawes, de 31 anos, abre uma lata de cerveja gelada. Em seguida, entra no banho. Minutos depois, pega no armário uma calça jeans surrada e uma camiseta. Está pronto para a noite. Até aí, nada de mais, não fosse um porém: ele vai sair de casa sozinho e sozinho chegará a um pub da 102 Norte. Sozinho ficará a noite toda. E sozinho voltará para casa. Na capital do país, são poucas as pessoas que encontram coragem para repetir o programa feito por Dawes quase todos os fins de semana. A fama da cidade de ser pouco acolhedora com os que se aventuram sem companhia desanima forasteiros e mesmo alguns nascidos aqui. “Já morei em São Paulo, no Rio de Janeiro, na Austrália e nos Estados Unidos. Nenhuma cidade é tão ingrata como Brasília quando se está desacompanhado”, acredita o publicitário, que joga no time dos solteiros. Leia mais
