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De volta a Brasília e de cabeça erguida, Bolsonaro dispara: “meu defeito foi jogar limpo”

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Nesta segunda-feira (25) pela manhã, o  ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) se emocionou ao ouvir o ex-ministro do Turismo Gilson Machado (PL), que é sanfoneiro, tocar uma música em sua homenagem. Sem citar o mais recente indiciamento pela Polícia Federal (PF), Bolsonaro disse que seu “defeito foi jogar limpo”.

Bolsonaro disse que estava deixando São Miguel dos Milagres, no litoral de Alagoas, para voltar a Brasília. “Passa um filme na cabeça da gente. O que foram as eleições, o milagre da vida, montar o ministério, contar com amigos e deixar um legado, que é reconhecido em qualquer lugar do nosso Brasil”, afirmou.

E tão logo chegou em Brasília nesta segunda-feira (25), Bolsonaro falou com jornalistas e fez forte desabafo e se posicionou contra o “sistema” que tenta eliminar sua carreira política a qualquer custo. Ele afirmou que em nenhum momento discutiu a possibilidade de aplicar um golpe de Estado para impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

“É como o Temer disse hoje. O Temer disse uma obviedade: golpe de Estado tem que ter a participação de todas as Forças Armadas, senão não é golpe de Estado. Ninguém dá golpe de Estado em um domingo, em Brasília, com pessoas que estavam aí com bíblias debaixo do braço e bandeira do Brasil na mão, nem usando estilingue e bolinha de gude e muito menos batom. Não tinha um comandante. […] Vamos tirar da cabeça isso aí. Ninguém vai dar golpe com um general da reserva e meia dúzia de oficiais. Da minha parte nunca houve discussão de golpe”, disse o ex-presidente.

“Se alguém viesse conversar sobre golpe comigo eu ia dizer: ‘tá, tudo bem, e o after day (dia seguinte)? Como fica o mundo perante a nós? Agora todas as medidas possíveis dentro das quatro linhas, dentro da Constituição, eu estudei”, afirmou.

O ex-presidente afirmou que a palavra golpe “nunca esteve” em seu dicionário. “Não faço e jamais faria algo fora das quatro linhas”. Para ele, “dá para resolver os problemas do Brasil dentro da Constituição”.

 

O fato é que a esquerda adora atacar Bolsonaro desde o dia em que ele lançou sua candidatura ao Planalto. E já criaram mil factoides no intuito de calar o ex-presidente cujas contas do Brasil deixou no azul.

“A constante perseguição a Bolsonaro é cruel, ridícula e acima de tudo, antidemocrática. Por quê a esquerda não respeita a direita quando esta chega ao poder? Por quê o PT e seus puxadinhos não respeitam o líder político da direita, Jair Bolsonaro, cujo povo brasileiro ama e admira?”, questiona o senador Izalci Lucas (PL-DF).

 

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