A Defensoria Pública da União (DPU) está sendo dirigida interinamente desde janeiro, o que está causando desconforto entre os membros da carreira. O órgão segue sem a indicação do Defensor Público-Geral Federal (DPGF) por parte da Presidência da República em um imbróglio que se arrasta há meses, causando mal-estar e insatisfação entre defensoras e defensores públicos por todo o país.
Segundo a Associação Nacional das Defensoras e Defensores Públicos Federais (Anadef), o cenário é de prejuízos para toda a carreira, não só no âmbito da realização do trabalho, como também na gestão da instituição, pois a situação tem criado muitas dificuldades para a atuação da DPU. A principal afetada é a população mais vulnerável.
“Sem direcionamento, os atendimentos, os planos de expansão e as coordenações de atuação nas 70 unidades da DPU ficam completamente prejudicados. Por isso, clamamos para que o Governo Federal se sensibilize para a necessidade de que a DPU, principal instituição nacional de defesa das pessoas e grupos em situação de vulnerabilidade no país, seja finalmente valorizada com a indicação de seu representante máximo”, argumenta Eduardo Kassuga, presidente da Anadef.
