Na tarde da última quinta-feira (18), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), durante a cerimônia de ampliação da Refinaria Abreu e Lima, em Ipojuca, proferiu duras críticas a diversos temas, incluindo pastores, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e a Operação Lava Jato. Essas declarações geraram diversas reações no Brasil, incluindo uma nota de repúdio do Deputado Pastor Daniel de Castro.
Lula, que era presidente na época da inauguração da refinaria, referida como a “refinaria mais cara do mundo”, declarou: “As pessoas que me acusaram estão apodrecendo porque sabem que mentiram, e sabem que o inferno os aguarda por tanta mentira. Os pastores sabem que mentiram, sabem que estão mentindo e que Deus está vendo. Entretanto, isso faz parte de um jogo sórdido, talvez o pior que já vi”, disse Lula, sem mencionar nomes específicos.
Em resposta ao discurso de Lula, que incluiu críticas aos pastores, o Deputado Pastor Daniel de Castro recorreu às redes sociais para expressar sua posição e ressaltar a importância da liberdade religiosa. O parlamentar destacou: “A verdade é que o Presidente Lula foi delatado por seus próprios aliados do PT e por empreiteiros quando foi preso… A liberdade religiosa é um princípio fundamental de nossa sociedade democrática, e ataques infundados a qualquer grupo religioso são prejudiciais à harmonia e coexistência pacífica em nossa nação”, afirmou.
Pastor há mais de 20 anos pela Assembleia de Deus de Madureira, o Deputado Pastor Daniel de Castro salienta que o Brasil enfrenta desafios significativos e enfatiza a necessidade de que líderes políticos se concentrem em soluções construtivas para os problemas nacionais, ao invés de proferirem acusações divisivas. Ele apela ao Presidente Lula e a outros líderes públicos para promoverem o respeito mútuo entre todos os pastores e a sociedade.
Membro ativo da Frente Parlamentar Evangélica da Câmara Legislativa do Distrito Federal, Daniel de Castro, em seu primeiro mandato, tem se destacado por seu compromisso em combater a disseminação de fake news, particularmente aquelas proferidas pelo atual presidente da República. Segundo ele, é essencial reforçar a defesa dos princípios democráticos e da tolerância religiosa, incentivando um debate público construtivo e respeitoso, especialmente em questões delicadas como a liberdade religiosa.