Parlamentar, que é presidente da Frente Mista em Defesa dos Serviços de Saúde, falou sobre os desafios do setor no 15° Seminário UNIDAS
No 15° Seminário UNIDAS, evento realizado pela União Nacional das Instituições de Autogestão em Saúde em Brasília, o deputado federal Pedro Westphalen (Progressistas), destacou a importância do equilíbrio entre acesso, responsabilidade e sustentabilidade do sistema de saúde do país – público e privado. Presidente da Frete Parlamentar Mista em Defesa dos Serviços de Saúde, Westphalen foi um dos participantes do painel “Benefício Saúde como Estratégia de Cuidado do Indivíduo”, que encerrou a programação do primeiro dia do evento.
Com recorde de participantes – mais de 1.400 pessoas se inscreveram para o evento realizado em Brasília, sendo a maior parte de gestores de planos de saúde de autogestão e executivos do mercado de saúde suplementar – o 15° Seminário UNIDAS é um dos principais eventos que debate os desafios do segmento de planos de saúde sem fins lucrativos.
Em meio a um intenso debate sobre as contribuições das autogestões para a Saúde Suplementar e Pública, Pedro Wesphalen, que também é médico, destacou a importância da educação que está sendo feita pela frente, junto aos parlamentares para que a saúde suplementar siga sendo um sistema sustentável, incluindo as autogestões. Ele destacou a aprovação de diversas leis fundamentais para o setor, o trabalho que está sendo feito em relação à reforma tributária, entre outras demandas. Ele também destacou o quanto a judicialização da saúde hoje é um problema tanto para o SUS quanto para a saúde privada.
“Gastamos com medicamentos caríssimos, indicados por quem não entende o que está tratando num momento no qual o efeito daquela terapia não traz mais resultados para o paciente. E quem decide isso é um magistrado que não tem conhecimento técnico sobre medicina. Há uma disparidade de informações na área que gera gastos e desperdícios”, destacou Westphalen.
Para o parlamentar, a saúde se baseia em três pilares: “Acesso, responsabilidade e sustentabilidade. Não adianta o paciente ter acesso com um uso não recomendado que trará um desequilíbrio financeiro para o pagador, seja público ou privado. Sem os três elementos juntos, não há acesso à saúde”, disse.